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ÀS SETE - O ex-presidente do STF Joaquim Barbosa anunciou que não pretende concorrer à Presidência nas eleições deste ano

Joaquim Barbosa: o PSB disse que decisão foi tomada por "foro pessoal" (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2018 às 07h19.

Última atualização em 9 de maio de 2018 às 07h22.

Sem Barbosa

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa anunciou em seu perfil oficial no Twitter que não pretende concorrer à Presidência nas eleições deste ano. “Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a presidente da República. Decisão estritamente pessoal”, disse o ministro aposentado. Barbosa, que se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) no início do mês passado, apareceu em quarto lugar na última pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 11 e 13 de abril, com 8% das intenções de voto. Ele ficou atrás do ex-presidente Lula (31%), Jair Bolsonaro (15%) e Marina Silva (10%).

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Família ré

Os ministros da segunda turma do Supremo Tribunal Federal aceitaram a denúncia contra a família Vieira Lima, tornando o deputado federal Lúcio Veira Lima, seu irmão Geddel (ex-ministro de Michel Temer e aliado do presidente) e a mãe deles, Marluce, réus em uma ação penal. Eles vão responder às acusações de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os ministros, por unanimidade, rejeitaram a denúncia contra o o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Pedreira Ferraz, que era acusado por lavagem de dinheiro. O caso veio à tona depois que a Polícia Federal descobriu, em setembro do ano passado, 51 milhões de reais em dinheiro vivo em um apartamento em Salvador. A posse dos recursos foi atribuída a Geddel.

Corpo encontrado

O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de SP informou que um segundo corpo foi encontrado na manhã desta terça-feira em meio aos escombros do Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no dia 1º de maio, no centro de São Paulo. Segundo os bombeiros, a vítima é aparentemente uma criança com sinais de carbonização. O capitão Marcos Palumbo disse que a vítima foi encontrada numa área diferente da que foram localizados os restos mortais de Ricardo Pinheiro, que estava sendo resgatado no momento em que o imóvel caiu. Uma mãe e seus dois filhos gêmeos permanecem desaparecidos. Os bombeiros abandonaram as máquinas pesadas e fazem as escavações manualmente, contando com a ajuda de cães farejadores.

Disputa elétrica

A Neoenergia, do grupo espanhol Iberdrola, pediu instauração de procedimento arbitral na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) devido a questões relacionadas a um acordo de investimento assinado junto à Eletropaulo, informou a distribuidora paulista em fato relevante nesta terça-feira. O pedido vem após a Neoenergia ter assinado em abril um acordo com a Eletropaulo para comprar até todos os papéis em uma emissão de ações em preparação pela empresa e posteriormente apresentar uma oferta pela aquisição até da totalidade da companhia. Mas a Eletropaulo cancelou a oferta de ações após receber uma nova proposta de aquisição, pela italiana Enel, a um valor maior do que o ofertado pela rival. A Eletropaulo disse que “entende que o pedido apresentado é improcedente, tendo sido o Acordo de Investimento cumprido integralmente, o que será demonstrado ao longo do procedimento”. As propostas pela Eletropaulo serão apresentadas aos acionistas da elétrica num leilão agendado pela CVM para 4 de junho, durante o qual ainda existe a possibilidade de serem feitos novos lances.

Aquisição farmacêutica bilionária

A farmacêutica japonesa Takeda anunciou nesta terça-feira acordo para comprar a britânica Shire por 45,3 bilhões de libras (62 bilhões de dólares), na maior aquisição até agora no setor que atravessa uma onda de consolidação. Assumindo que a Takeda consiga aprovação de acionistas para o acordo, a transação será a maior aquisição internacional já feita por uma companhia japonesa e vai impulsionar a Takeda, liderada pelo francês Christophe Weber, para o grupo das dez maiores companhias farmacêuticas do mundo. O grupo combinado será líder em medicamentos para distúrbios gástricos, neurociência, oncologia, doenças raras e terapias com derivados de sangue usadas em casos como hemofilia. A oferta da Takeda envolve 46% do valor em dinheiro e o restante em ações, o que deixará os acionistas da Shire controlando cerca de metade do grupo combinado. A Shire tinha rejeitado quatro ofertas anteriores da Takeda.

Argentina pede ajuda ao FMI

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou, nesta terça-feira, que o país vai buscar um acordo de financiamento com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para lidar com a recente volatilidade do mercado que levou à queda do peso e ao aumento da taxa de juro para 40%. Em um pronunciamento, Macri afirmou que teria conversado com a diretora do FMI, Christine Lagarde, e que a decisão permitirá fortalecer o programa de crescimento e desenvolvimento, dando maior suporte para enfrentar este novo cenário global e “evitar crises como as que o país teve em sua história”. O mercado acionário local reagiu positivamente às declarações de Macri. O índice Merval, que começou o dia em baixa de 5,3%, reduziu as perdas para 1,6%. O peso fechou em 22,07 por dólar. Antes do anúncio, a cotação chegou a bater 23,5 pesos por dólar.

Líder da oposição assume poder na Armênia

O líder da oposição Nikol Pashinyan foi eleito primeiro-ministro da Armênia, nesta terça-feira. Na votação realizada no Parlamento nesta terça-feira, 59 parlamentares apoiaram a candidatura de Pashinyan, inclusive do governista Partido Republicano, e 42 votaram contra ele. Minutos depois de o Parlamento aprovar sua escolha como premiê, Pashinyan, que é um ex-editor de jornal que chegou a ser preso por fomentar tumultos, foi a uma praça da capital Yerevan onde dezenas de milhares de apoiadores entusiasmados, alguns vestindo camisetas com seu retrato, esperavam para cumprimentá-lo. Para especialistas, a eleição de Pashinyan marca uma ruptura dramática com a série de governantes que comandaram a Armênia desde o final dos anos 90. O movimento de protesto de Pashinyan foi desencadeado quando Sarksyan, impedido pela Constituição de pleitear mais um mandato como presidente, se tornou primeiro-ministro. Muitos armênios viram a medida como uma manobra cínica de Sarskyan para se manter no poder.

Sem sustos: Medvedev fica como primeiro-ministro

O Parlamento da Rússia aprovou, nesta terça-feira, a permanência de Dmitry Medvedev como primeiro-ministro do país. Eleito por 374 votos a favor e 56 contra, Medvedev vai permanecer no cargo — que ocupa desde 2012 — até 2024. A decisão mantém o poder nas mesmas mãos, uma vez que o presidente Vladimir Putin também foi reeleito e assumiu o novo mandato na segunda-feira. Após a votação, Putin assinou o decreto oficializando a nomeação. Considerado um dos líderes da ala “liberal” da elite política russa, Medvedev foi marginalizado pela ascensão do clã rival “siloviki” (militares e serviços de segurança). Em 2017, uma investigação conduzida pelo opositor Alexei Navalny sobre seu suposto patrimônio foi o gatilho para manifestações da oposição, que enxergou nele o possível vetor de uma inflexão do poder. De acordo com o jornal russo RBK, o papel de Medvedev será “garantir estabilidade e transição para uma nova equipe” em 2024, quando o quarto mandato de Putin terminar.

China e Coreia do Norte conversam

O presidente da China, Xi Jinping, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, se reuniram nesta terça-feira para avaliar os progressos diplomáticos conquistados na Península Coreana nos últimos meses e as perspectivas para o futuro. Segundo a imprensa chinesa, Xi afirmou a Kim que está “feliz” com o “progresso positivo” da situação na Península Coreana desde a primeira reunião entre ambos, que ocorreu em março deste ano. O encontro, que ocorreu na cidade chinesa de Dalian, foi realizada menos de duas semanas depois da histórica cúpula intercoreana, realizada em 27 de abril, na qual foi dado o primeiro passo para a reconciliação entre as duas Coreias, e próxima da reunião entre o presidente americano Donald Trump e o líder norte-coreano.

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