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ÀS SETE - o Diretor-geral da Polícia Federal afirmou que sua gestão tem a meta de concluir todos os inquéritos relacionado à Lava Jato neste ano

Fernando Segovia: diretor da PF se reuniu durante 1 hora e meia com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia (STF/Divulgação)

Fernando Segovia: diretor da PF se reuniu durante 1 hora e meia com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia (STF/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 07h31.

Última atualização em 11 de janeiro de 2018 às 07h36.

Lava-Jato termina em 2018

A Lava-Jato tem data para terminar: 31 de dezembro de 2018. Pelo menos essa é a meta divulgada nesta quarta-feira pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, para concluir todos os inquéritos criminais que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Segovia se reuniu durante 1 hora e meia com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, na manhã de ontem. “A ambição é humana”, afirmou, ao ser questionado se a meta seria mesmo factível. “A doutora Raquel Dodge [procuradora-geral da República] também está imbuída desse propósito, e acho que o país merece ter uma resposta quanto a essas investigações.” Ele informou ter efetivado, a partir desta quarta-feira, o aumento de nove para 17 no número de delegados dedicados exclusivamente a cerca de 200 investigações policiais que tramitam no STF. Disse, ainda, que foi dobrada a equipe de peritos, de modo a destravar os inquéritos que aguardam laudos.

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Lula não irá a Porto Alegre no dia do julgamento

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá acompanhar de São Paulo o julgamento que definirá seu destino político no próximo dia 24 de janeiro. Advogados aconselharam o petista a não participar de manifestações em Porto Alegre, onde fica a sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sob o argumento de que é preciso cautela para evitar confrontos e acirramento de ânimos. “A ida de Lula a Porto Alegre sempre esteve condicionada à possibilidade de ele ser ouvido no julgamento”, disse o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS). O pedido feito pela defesa do ex-presidente até agora não foi analisado pelo tribunal. “Não tem sentido ele ir lá e ficar olhando. As manifestações que estamos organizando na cidade serão de solidariedade e apoio, mas Lula não vai participar”, afirmou.



Desembolsos do BNDES caem 19%

Os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social caíram 19% no ano passado, em relação a 2016, e ficaram em 70,8 bilhões de reais. Esse é o menor valor em desembolsos do banco desde 2007, quando alcançou 64,9 bilhões. Os empréstimos do banco atingiram seu pico em 2013, quando foram de 190,4 bilhões, e sofrem queda desde então. Em 2017, a meta do banco era emprestar 77 bilhões.



Temer corta cargos

Quase cinco meses após o anúncio do pacote de iniciativas para conter gastos com pessoal, o presidente Michel Temer (PMDB) assinou nesta terça-feira o decreto para extinguir 60.923 cargos públicos do Poder Executivo. A medida, porém, não tem impacto fiscal imediato — ao contrário do adiamento dos reajustes de servidores e da elevação da alíquota previdenciária do funcionalismo público, suspensas por liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Ministério do Planejamento, 37.800 dos cargos que serão extintos estão vagos. Os demais serão fechados à medida que os funcionários forem se aposentando ou deixarem o serviço público. O secretário de Gestão de Pessoas do Planejamento, Augusto Chiba, explicou que não é possível prever em quanto tempo isso vai ocorrer, mas ressaltou que o decreto é importante para evitar que os órgãos preencham futuramente essas vagas, trazendo mais custos.

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Inflação abaixo do piso

A inflação no Brasil foi de 0,44% em dezembro, a maior alta entre os meses do ano. Ainda assim, a inflação fechou 2017 em 2,95%, a menor taxa em quase duas décadas. O acumulado anual foi o menor desde 1998, quando o IPCA foi de apenas 1,65% e ficou 3,34 pontos percentuais abaixo dos 6,29% registrados em 2016. A inflação ficou abaixo do piso da meta do governo (3%) pela primeira vez desde que o regime de metas de inflação foi estabelecido em 1999. No IPCA, o grande responsável pela queda da inflação é o grupo alimentação e bebidas, que responde por cerca de um quarto do índice e teve queda acumulada de 1,87% no ano. Foi a primeira deflação alimentícia anual desde o início do Plano Real, em consequência de uma safra 30% maior do que a de 2016. Na outra ponta, os três grupos que mais puxaram a inflação para cima foram habitação, transportes e saúde e cuidados pessoais. Juntos, eles representaram 2,45 p.p., ou 83% da taxa final.

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A justificativa

Em carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente do banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a inflação já caminha em direção à meta oficial em 2018. “O BC seguiu os bons princípios no gerenciamento da política monetária e não reagiu ao impacto primário desse choque de alimentos, permitindo a queda da inflação para abaixo da meta”, afirmou. Na carta, Ilan apontou que houve “comportamento excepcional” dos preços dos alimentos em 2017, decorrente da oferta recorde de produtos agrícolas, movimento fora de seu alcance. A empresa afirma ter 15.000 credores.
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BR Pharma pede recuperação judicial

A empresa de varejo farmacêutico Brasil Pharma anunciou que pediu recuperação judicial nesta quarta-feira. Com 1,2 bilhão de reais em dívidas, a companhia é dona de redes como Big Ben, Farmais e Farmácia Sant’ana. A maior parte das dívidas da companhia foi contraída no ano passado, com a emissão de 511 milhões de reais em cédulas de crédito bancário e 400 milhões de reais da sétima emissão de debêntures da companhia. As ações da BR Pharma recuaram 4,66% nesta quarta-feira.
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PagSeguro precifica suas ações

A empresa de meios de pagamento PagSeguro informou nesta quarta-feira que espera que suas ações cheguem à Bolsa de Valores de Nova York valendo entre 17,50 e 20,50 dólares. No fim de dezembro, a empresa, controlada pelo UOL, entrou com pedido para fazer uma oferta inicial de ações (IPO). A PagSeguro oferece 92,1 milhões de ações e, com base nas informações, seu IPO pode movimentar de 1,61 bilhão a1,89 bilhão de dólares.

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A volta de Puigdemont?

Os partidos separatistas catalães se reuniram nesta quarta-feira para discutir uma possível retomada do poder do ex-líder Carles Puigdemont. Autoexilado na Bélgica desde novembro do ano passado, Puigdemont não pode voltar à Espanha, onde já foi condenado à prisão por rebelião ao ter declarado a independência da região. Puigdemont assumiria a presidência e faria seu discurso via videoconferência e ainda governaria a distância. Os partidos separatistas Esquerra Republicana (ERC) e Junts per Catalunya já concordaram em apoiar o retorno de Puigdemont. Para garantir apoio da maioria dos partidos no novo Parlamento catalão — que voltará às atividades no dia 17 —, Puigdemont ainda precisa do apoio do partido Candidatura de Unidad Popular (CUP), que pediu detalhamento do novo projeto de governo antes de declarar apoio. O partido de oposição Partido Popular (PP) afirmou, também nesta quarta-feira, que está disposto a recorrer ao Tribunal Constitucional para impedir que Puigdemont assuma a presidência por teleconferência. Além do PP, os partidos Ciudadanos, PSOE e PSC afirmaram que farão “de tudo” para evitar que o ex-líder volte ao poder catalão.

Fim do cessar-fogo na Colômbia

O governo da Colômbia suspendeu, nesta quarta-feira, as negociações de paz com a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN). Segundo o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, o grupo descumpriu os acordos de paz após ter cometido dois atentados na madrugada de terça-feira. O grupo assumiu a autoria de uma explosão a instalações de gasolina da Corporação Occidental Petroleum, nas províncias de Arauca e Bocaya. Além da explosão dos dutos, o grupo foi o responsável pelo ataque a uma base naval em Arauquita que deixou dois soldados feridos. O acordo de cessar-fogo teve início em setembro do ano passado e expirou na terça-feira sem que o governo e a ELN tivessem conversado sobre uma possível extensão. O presidente colombiano solicitou que o governo reavalie o processo de paz ainda hoje.



China quer fechar “minas” de bitcoin

O Banco Popular da China afirmou que vai realizar operações, junto com um grupo multitarefas, para regulamentar as minas de bitcoin, grandes centros com computadores e que consomem grande quantidade de energia. Segundo reguladores chineses, a ação tem como objetivo fazer com que as minas fiquem dentro das políticas de uso de território e de eletricidade, além de pagar impostos. Segundo o governo chinês, a indústria das minas consome muita energia elétrica e está exposta a um alto risco financeiro. Para conseguir uma nova moeda, os computadores dos mineradores devem resolver complexos problemas matemáticos. Por causa da grande demanda de energia elétrica, as minas se localizam em regiões que produzem energia elétrica em abundância, como Yunann, Mongólia e Sichuan, que possuem usinas termelétricas. No ano passado, o país proibiu ofertas da moeda virtual e ameaçou fechar as minas se elas não aceitarem as regulamentações.

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