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Cunha pode perder salário, segurança, carro e residência

A Direção Geral da Câmara já discute a retirada de direitos e regalias do peemedebista


	Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: Cunha deixará de receber o salário de R$ 33.763,00
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: Cunha deixará de receber o salário de R$ 33.763,00 (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 06h41.

Brasília - Diante do ineditismo do afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Direção Geral da Câmara já discute a retirada de direitos e regalias do peemedebista, como uso de residência oficial, segurança da Polícia Legislativa, suspensão de pagamento para assessores e corte de salário.

"Tem coisas que aconteceram hoje que nunca aconteceram. Isso para nós é um fato novo, é uma situação inédita", resumiu o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), ainda sob efeito da surpresa do afastamento.

Técnicos da Casa disseram ao Broadcast Político que, com Cunha afastado por determinação do Supremo Tribunal Federal a Câmara terá apenas 512 deputados, uma vez que seu suplente não poderia ser chamado para ocupar o mandato. Apesar de não poder exercer seus direitos parlamentares, o peemedebista continua com foro privilegiado.

Inicialmente, a direção da Câmara deve esperar a publicação da decisão do STF para retirar as facilidades do presidente agora afastado.

Cunha deixará de receber o salário de R$ 33.763,00, não terá mais à sua disposição os policiais legislativos que fazem sua segurança, nem direito a carro oficial com motorista. Deve ser concedido um prazo de 30 dias para que o peemedebista deixe a confortável residência oficial em Brasília.

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