CPI da Espionagem quer ouvir ministros, Petrobras e ANP
Ideia é ouvir autoridades brasileiras em reuniões do grupo, permitindo aprofundar as investigações em relação às denúncias de espionagem da NSA
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 18h36.
Brasília - A CPI da Espionagem do Senado aprovou nesta terça-feira, 10, uma série de requerimentos propostos pelo relator da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). A ideia é ouvir autoridades brasileiras em reuniões do grupo, permitindo aprofundar as investigações em relação às denúncias de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), sobre a Petrobras.
A comissão convidará os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo; de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Defesa, Celso Amorim; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general José Elito; além de autoridades da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) envolvidas na área de proteção de informações. Os parlamentares também querem ouvir o jornalista Glenn Greenwald e seu companheiro, David Miranda, sobre as acusações de espionagem .
Ricardo Ferraço afirmou que as investigações da CPI devem começar pelo episódio que envolveria a Petrobras. "O combate do terrorismo é apenas um biombo, um escudo, para obtenção de informações de cunho econômico, industrial e até mesmo estratégicos no campo da energia", afirmou.
Para o relator, é preciso saber se há lisura e igualdade de condições no leilão de petróleo do campo de Libra, marcado para 21 de outubro. "Trata-se da joia do tesouro, do pré-sal brasileiro, o primeiro leilão no sistema de partilha, com potencial estimado de 12 bilhões de barris e está chamando a atenção do mundo inteiro por causa da capacidade desse campo", destacou.
Na próxima semana, o colegiado quer ouvir Glenn Greenwald e as autoridades da ANP e da Petrobras. Ferraço também pedirá ao jornalista os documentos que recebeu do ex-prestador de serviços da Agência de Inteligência dos EUA (CIA), Edward Snowden, para aprofundar as investigações de espionagem.
Durante a reunião, Ferraço apresentou um plano de trabalho para a CPI com cinco linhas de investigação. A primeira delas é o alcance e a execução da espionagem denunciada; a segunda é a avaliação sobre o sistema brasileiro de telecomunicações e a forma como o Brasil está se preparando para a guerra cibernética da informação e contrainformação, além de conhecer o sistema de inteligência cibernética do estado brasileiro e a debater política e a diplomacia sob a perspectiva de ações de espionagem. Por último, a proposta é discutir o projeto de lei que prevê o marco civil da internet.
Brasília - A CPI da Espionagem do Senado aprovou nesta terça-feira, 10, uma série de requerimentos propostos pelo relator da comissão, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). A ideia é ouvir autoridades brasileiras em reuniões do grupo, permitindo aprofundar as investigações em relação às denúncias de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), sobre a Petrobras.
A comissão convidará os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo; de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Defesa, Celso Amorim; e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general José Elito; além de autoridades da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) envolvidas na área de proteção de informações. Os parlamentares também querem ouvir o jornalista Glenn Greenwald e seu companheiro, David Miranda, sobre as acusações de espionagem .
Ricardo Ferraço afirmou que as investigações da CPI devem começar pelo episódio que envolveria a Petrobras. "O combate do terrorismo é apenas um biombo, um escudo, para obtenção de informações de cunho econômico, industrial e até mesmo estratégicos no campo da energia", afirmou.
Para o relator, é preciso saber se há lisura e igualdade de condições no leilão de petróleo do campo de Libra, marcado para 21 de outubro. "Trata-se da joia do tesouro, do pré-sal brasileiro, o primeiro leilão no sistema de partilha, com potencial estimado de 12 bilhões de barris e está chamando a atenção do mundo inteiro por causa da capacidade desse campo", destacou.
Na próxima semana, o colegiado quer ouvir Glenn Greenwald e as autoridades da ANP e da Petrobras. Ferraço também pedirá ao jornalista os documentos que recebeu do ex-prestador de serviços da Agência de Inteligência dos EUA (CIA), Edward Snowden, para aprofundar as investigações de espionagem.
Durante a reunião, Ferraço apresentou um plano de trabalho para a CPI com cinco linhas de investigação. A primeira delas é o alcance e a execução da espionagem denunciada; a segunda é a avaliação sobre o sistema brasileiro de telecomunicações e a forma como o Brasil está se preparando para a guerra cibernética da informação e contrainformação, além de conhecer o sistema de inteligência cibernética do estado brasileiro e a debater política e a diplomacia sob a perspectiva de ações de espionagem. Por último, a proposta é discutir o projeto de lei que prevê o marco civil da internet.