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Cotas nas universidades de São Paulo começam em 2014

De acordo com a proposta, a inclusão será feita gradativamente em três anos - 35% em 2014, 43% em 2015, até chegar a 50%, em 2016

Geraldo Alckmin: governador destacou criação do Fundo Especial para Apoio à Inclusão Social, para garantir a permanência do cotista na universidade por meio de auxílio financeiro (José Luis da Conceição/Governo de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 19h34.

São Paulo - O governo de São Paulo anunciou hoje (20) programa que irá reservar metade das vagas nos cursos e em cada turno das universidade públicas do estado para estudantes vindos de escolas públicas e que se declaram negros, pardos e indígenas. O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público (Pimesp) será iniciado a partir de 2014, pois ainda depende da aprovação dos conselhos universitários.

De acordo com a proposta, a inclusão será feita gradativamente em três anos - 35% em 2014, 43% em 2015, até chegar a 50%, em 2016. O cálculo foi feito com base no número de matrículas no ensino superior público paulista este ano.

O programa será implantado na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) e para as faculdades de Medicina de Marília e de Rio Preto, segundo o governo estadual.

O governador Geraldo Alckmin destacou ainda a criação do Fundo Especial para Apoio à Inclusão Social, uma forma de garantir a permanência do cotista na universidade por meio de auxílio financeiro.

De acordo com o governo estadual, serão concedidas bolsas de R$ 311 (meio salário mínimo) aos estudantes que tiverem renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo para custearem gastos com transporte e alimentação. Quem receber a bolsa será avaliado mensalmente em relação à participação em atividades escolares.

“Não adianta só criar a cota, o aluno entrar na universidade e não acompanhar ou ter que desistir porque não tem como se manter. Nós damos condição para esse aluno que teria dificuldade,” explicou o governador.


O programa prevê ainda a criação do Instituto Comunitário de Ensino Superior (Ices), em parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), que vai oferecer cursos de graduação com duração de dois anos, preparatórios para o ingresso nas universidades públicas.

Serão duas mil vagas no Ices para estudantes das escolas públicas. A seleção dos alunos será feita por meio do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os cursos no Ices garantem a entrada na Fatec e nas universidades e faculdades estaduais aos alunos com aproveitamento superior a 70% ao final do primeiro ano do curso. Quem tiver as melhores notas no Ices terá prioridade na escolha do curso na universidade.

“Nosso instituto [Ices] dará o diploma de nível universitário de dois anos que já permite trabalhar. E aqueles que quiserem continuar terão o ingresso automático na universidade desde que tenham o aproveitamento mínimo. Quem tiver notas mais altas escolhe primeiro o curso,” ressaltou Alckmin.

Segundo o coordenador-geral da Univesp, Carlos Vogt, parte do curso será presencial e outra virtual. A fase presencial será ministrada em polos localizados em cidades com unidades das universidades estaduais.

“Os polos são locais que têm estrutura televisiva para receber a Univesp TV e para receber via internet as aulas e os conteúdos, além de desenvolverem atividades tutoradas por mediadores capacitados para solucionar dúvidas tecnológicas para garantir o bom acompanhamento”.

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São Paulo - O governo de São Paulo anunciou hoje (20) programa que irá reservar metade das vagas nos cursos e em cada turno das universidade públicas do estado para estudantes vindos de escolas públicas e que se declaram negros, pardos e indígenas. O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público (Pimesp) será iniciado a partir de 2014, pois ainda depende da aprovação dos conselhos universitários.

De acordo com a proposta, a inclusão será feita gradativamente em três anos - 35% em 2014, 43% em 2015, até chegar a 50%, em 2016. O cálculo foi feito com base no número de matrículas no ensino superior público paulista este ano.

O programa será implantado na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) e para as faculdades de Medicina de Marília e de Rio Preto, segundo o governo estadual.

O governador Geraldo Alckmin destacou ainda a criação do Fundo Especial para Apoio à Inclusão Social, uma forma de garantir a permanência do cotista na universidade por meio de auxílio financeiro.

De acordo com o governo estadual, serão concedidas bolsas de R$ 311 (meio salário mínimo) aos estudantes que tiverem renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo para custearem gastos com transporte e alimentação. Quem receber a bolsa será avaliado mensalmente em relação à participação em atividades escolares.

“Não adianta só criar a cota, o aluno entrar na universidade e não acompanhar ou ter que desistir porque não tem como se manter. Nós damos condição para esse aluno que teria dificuldade,” explicou o governador.


O programa prevê ainda a criação do Instituto Comunitário de Ensino Superior (Ices), em parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), que vai oferecer cursos de graduação com duração de dois anos, preparatórios para o ingresso nas universidades públicas.

Serão duas mil vagas no Ices para estudantes das escolas públicas. A seleção dos alunos será feita por meio do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os cursos no Ices garantem a entrada na Fatec e nas universidades e faculdades estaduais aos alunos com aproveitamento superior a 70% ao final do primeiro ano do curso. Quem tiver as melhores notas no Ices terá prioridade na escolha do curso na universidade.

“Nosso instituto [Ices] dará o diploma de nível universitário de dois anos que já permite trabalhar. E aqueles que quiserem continuar terão o ingresso automático na universidade desde que tenham o aproveitamento mínimo. Quem tiver notas mais altas escolhe primeiro o curso,” ressaltou Alckmin.

Segundo o coordenador-geral da Univesp, Carlos Vogt, parte do curso será presencial e outra virtual. A fase presencial será ministrada em polos localizados em cidades com unidades das universidades estaduais.

“Os polos são locais que têm estrutura televisiva para receber a Univesp TV e para receber via internet as aulas e os conteúdos, além de desenvolverem atividades tutoradas por mediadores capacitados para solucionar dúvidas tecnológicas para garantir o bom acompanhamento”.

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