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Copa adianta ano letivo e escola fica sem professor

O principal motivo é que muitos professores temporários ainda não voltaram às escolas por serem obrigados a ficarem de quarentena


	Sala de aula: a reportagem apurou casos nas zonas leste, sul e norte da capital e em outras quatro cidades
 (Getty Images)

Sala de aula: a reportagem apurou casos nas zonas leste, sul e norte da capital e em outras quatro cidades (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 14h20.

São Paulo - Alunos da rede estadual de São Paulo estão sem aulas por falta de professores nesta primeira semana de atividades. O principal motivo é que muitos professores temporários ainda não voltaram às escolas por serem obrigados a ficarem de quarentena.

Como o início das aulas foi adiantado por causa da Copa, há desfalque em escolas espalhadas pelo Estado.

No ano passado havia 49 mil temporários da chamada categoria "O" - 21% da rede. A Secretaria Estadual da Educação não informa quantos ainda não puderam voltar por causa da quarentena obrigatória, prejudicando as aulas.

A reportagem apurou casos nas zonas leste, sul e norte da capital e em outras quatro cidades. Há professores que devem voltar nesta quinta-feira, 30, e outros só na semana que vem.

"Na escola falaram para eu trazer minha filha só semana que vem", disse Vera Silva, de 39 anos, mãe de aluna da Escola Campo Limpo 1, zona sul. À TV Globo, a secretaria havia negado nesta quarta-feira, 29, que houvesse problema generalizado, alegando que as faltas seriam pontuais, por motivos pessoais.

"Tem gente achando que a culpa é do professor, mas não é. Não podemos entrar na sala", disse uma professora, que pediu anonimato.

Segundo Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp, principal sindicato da categoria, ainda há casos de professores que estão entre os 20 mil convocados no concurso feito no ano passado e preferiram não atribuir aulas agora - a efetivação não ocorreu.

"Sempre faltou professor. E muitos dos aprovados dão aula na rede e só vão alterar o cargo." Procurada, a pasta não respondeu os questionamentos até as 21h. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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