Contra reformas, centrais sindicais prometem tomar a Paulista
Categorias profissionais prometem fechar a Paulista à tarde em protesto contra reformas do governo Temer
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de março de 2017 às 11h29.
São Paulo - Após protestos pontuais na manhã desta sexta-feira, 31, as principais centrais sindicais do País anunciam uma nova manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, no período da tarde.
A concentração está marcada para as 16 horas, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Depois, está prevista uma passeata em direção à Praça da República, no centro, onde estarão professores da rede estadual.
Outro grupo, de professores municipais, prevê caminhada no mesmo horário entre a Praça do Patriarca e a Praça da República, onde um ato unificado deve ocorrer por volta das 18h.
As entidades esperam voltar a reunir milhares de pessoas contra as reformas da Previdência e de leis trabalhistas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).
Os protestos ocorrem em várias cidades do Brasil, como "aquecimento" para uma paralisação geral, segundo as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
O objetivo é mobilizar várias categorias de trabalhadores a cruzarem os braços no dia 28 de abril, uma sexta-feira.
No último dia 15 de março, as centrais conseguiram a adesão de metroviários e rodoviários de São Paulo, que impediram o funcionamento de ônibus e trens durante parte do dia.
Confira a programação de manifestações nas principais capitais:
9h- Salvador, Campo da Pólvora
15h - Fortaleza, Praça da Bandeira
16h - Brasília, Rodoviária Plano Piloto
16h - São Paulo, MASP
16h - Recife, Praça do Diário
17h - Rio de Janeiro, Candelária
17h - Florianópolis, Largo da Alfândega
17h - Belo Horizonte, Praça da ALMG
18h - Curitiba, Praça Carlos Gomes
18h - Porto Alegre, Esquina Democrática