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Como protesto, internautas criam "Virada Cultural Clandestina"

O evento no Facebook, é uma resposta ao prefeito eleito João Doria, que anunciou retirar o evento do centro e chamou a cidade de "lixo vivo"

Virada Cultural: o objetivo seria instigar coletivos e grupos a organizarem eventos autônomos na região central
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2016 às 13h34.

São Paulo - Depois que o prefeito eleito de São Paulo João Dória (PSDB-SP) anunciou que vai retirar a Virada Cultural do centro da capital e realizá-la apenas no Autódromo de Interlagos na zona sul - além de chamar a cidade de "lixo vivo" -, internautas reagiram e criaram a "Virada Cultural Clandestina".

O evento no Facebook já tem mais de 40 mil interessados ou confirmados.

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O objetivo seria instigar coletivos e grupos a organizarem eventos autônomos na região central. A ideia foi proposta pela página "A Paulada Diária", que escreveu: "O mínimo que nós cidadãos paulistanos que curtimos a Virada no Centro, com os problemas que podem ser minimizados mas com uma troca humana intensa e fundamental para a saúde mental coletiva da cidade".

Atualmente, a Virada ocorre em diversos pontos da região central da cidade simultaneamente. Doria afirmou na segunda-feira, 5, que a programação vai ser mantida, num formato com shows durante 24 horas, mas sem os "pontos ruins" da Virada.

"Vai ser em Interlagos com segurança, não incomodando a população", disse, durante discurso em plenária da Fecomercio-SP. O formato vai ser mantido durante os quatro anos de gestão, prometeu o tucano.

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