Exame Logo

Comissão reabre sessão para votar mudança no superávit

Enviado pelo governo na semana passada, o projeto elimina o limite de R$ 67 bilhões que pode ser descontado da meta fiscal do governo central

Congresso: aliados do governo aceitaram recuar diante da ameaça da oposição de recorrer ao STF (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 15h28.

Brasília - Depois de ter cancelada a aprovação ocorrida terça-feira, 18, do projeto que flexibiliza as metas do superávit primário, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso abriu na tarde desta quarta-feira, 19, uma nova reunião para tentar votar a matéria mais uma vez.

Enviado pelo governo na semana passada, o projeto elimina o limite de R$ 67 bilhões que pode ser descontado da meta fiscal do governo central, a título de gastos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e de desonerações tributárias.

Na prática, isso abre brecha para que a meta seja considerada cumprida mesmo em caso de déficit nas contas públicas ao final do ano.

A proposta foi aprovada ontem à noite pela CMO, numa sessão tumultuada e marcada por bate-bocas e acusações, da parte da oposição, de que a base aliada estaria atropelando as regras regimentais.

Hoje pela manhã, os aliados do governo aceitaram recuar diante da ameaça da oposição de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A avaliação dos aliados do Palácio do Planalto era que uma briga judicial poderia se estender por tempo indeterminado e colocar em risco a aprovação da proposta, considerada vital pelo governo, até o final do ano.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), disse que o modo como a votação foi conduzida na noite de ontem "consagrou a ausência de respeito ao regimento interno (do Congresso)".

Veja também

Brasília - Depois de ter cancelada a aprovação ocorrida terça-feira, 18, do projeto que flexibiliza as metas do superávit primário, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso abriu na tarde desta quarta-feira, 19, uma nova reunião para tentar votar a matéria mais uma vez.

Enviado pelo governo na semana passada, o projeto elimina o limite de R$ 67 bilhões que pode ser descontado da meta fiscal do governo central, a título de gastos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e de desonerações tributárias.

Na prática, isso abre brecha para que a meta seja considerada cumprida mesmo em caso de déficit nas contas públicas ao final do ano.

A proposta foi aprovada ontem à noite pela CMO, numa sessão tumultuada e marcada por bate-bocas e acusações, da parte da oposição, de que a base aliada estaria atropelando as regras regimentais.

Hoje pela manhã, os aliados do governo aceitaram recuar diante da ameaça da oposição de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A avaliação dos aliados do Palácio do Planalto era que uma briga judicial poderia se estender por tempo indeterminado e colocar em risco a aprovação da proposta, considerada vital pelo governo, até o final do ano.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), disse que o modo como a votação foi conduzida na noite de ontem "consagrou a ausência de respeito ao regimento interno (do Congresso)".

Acompanhe tudo sobre:CongressoGovernoOrçamento federal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame