Começa depoimento de Cardozo na CPI da Petrobras
Ministro foi convocado para prestar esclarecimentos sobre uma escuta clandestina encontrada na cela do doleiro Alberto Youssef
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2015 às 16h13.
Brasília - Começou há pouco a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que ouve hoje (15) o depoimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O ministro foi convocado para prestar esclarecimentos sobre uma escuta clandestina encontrada na cela do doleiro Alberto Youssef, na Polícia Federal (PF), em Curitiba.
Cardozo também deverá explicar a autação da PF, subordinada ao Ministério da Justiça, na Operação Lava Jato .
No dia 2, a comissão ouviu o depoimento de dois policiais federais a respeito do caso. O grampo foi encontrado em 2014 na cela do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do esquema investigado na Operação Lava Jato.
Em sessão reservada, os deputados ouviram o agente Dalmey Fernando Werlan, suspeito de ter instalado a escuta na cela de Youssef e em uma área usada como fumódromo pelos presos. O outro policial era chefe de Dalmey e nada tinha a ver com o grampo.
No início da reunião, o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou a condução coercitiva do presidente da Samsung no Brasil, J. W. Kim, para depor na comissão.
Ontem (14), Kim e o presidente da Mitsui, Shinji Tsuchiya, não compareceram à sessão da CPI.
“Estou assinando a coerção coercitiva do presidente da Samsung para prestar depoimento no dia 5 de agosto. O senhor presidente da Mitsui se comprometeu a comparecer no dia 4 de agosto”, acrescentou Motta.
As duas empresas foram citadas em depoimento do doleiro Alberto Youssef. Elas são acusadas de pagamento de propina para favorecimento em seus negócios.
Youssef disse ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o PMDB era destinatários de propina paga pelas empresas Samsung e Mitsui, em um contrato de aluguel de sondas celebrado com a Petrobras. O deputado e o partido negam as suspeitas.
Brasília - Começou há pouco a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que ouve hoje (15) o depoimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O ministro foi convocado para prestar esclarecimentos sobre uma escuta clandestina encontrada na cela do doleiro Alberto Youssef, na Polícia Federal (PF), em Curitiba.
Cardozo também deverá explicar a autação da PF, subordinada ao Ministério da Justiça, na Operação Lava Jato .
No dia 2, a comissão ouviu o depoimento de dois policiais federais a respeito do caso. O grampo foi encontrado em 2014 na cela do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do esquema investigado na Operação Lava Jato.
Em sessão reservada, os deputados ouviram o agente Dalmey Fernando Werlan, suspeito de ter instalado a escuta na cela de Youssef e em uma área usada como fumódromo pelos presos. O outro policial era chefe de Dalmey e nada tinha a ver com o grampo.
No início da reunião, o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou a condução coercitiva do presidente da Samsung no Brasil, J. W. Kim, para depor na comissão.
Ontem (14), Kim e o presidente da Mitsui, Shinji Tsuchiya, não compareceram à sessão da CPI.
“Estou assinando a coerção coercitiva do presidente da Samsung para prestar depoimento no dia 5 de agosto. O senhor presidente da Mitsui se comprometeu a comparecer no dia 4 de agosto”, acrescentou Motta.
As duas empresas foram citadas em depoimento do doleiro Alberto Youssef. Elas são acusadas de pagamento de propina para favorecimento em seus negócios.
Youssef disse ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o PMDB era destinatários de propina paga pelas empresas Samsung e Mitsui, em um contrato de aluguel de sondas celebrado com a Petrobras. O deputado e o partido negam as suspeitas.