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COI pede que percurso da tocha no Brasil não tenha protestos

Para o presidente do Comitê Olímpico Internacional, os diferentes grupos protestantes no Brasil devem "respeitar a chama"

Olimpíadas 2016: para o presidente do Comitê Olímpico Internacional, os diferentes grupos protestantes no Brasil devem "respeitar a chama" (Denis Balibouse / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 13h10.

Lausanne - O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, pediu para que o percurso da tocha no país não seja usado por movimentos sociais para a realização de protestos .

Em entrevista nesta segunda-feira em Lausanne, no último dia da chama olímpica na Europa - ela embarca nesta noite para o Brasil -, Bach pediu que haja "respeito" pela tocha no País.

"Existe uma liberdade de opinião e de expressão. Mas estou confiante que os brasileiros irão respeitar a dignidade da chama olímpica", disse Bach, questionado se temia que protestos pudessem contaminar o percurso da tocha pelo Brasil, a partir desta terça-feira.

"Ela é o símbolo da tolerância, da não-discriminação e não tem uma posição política", disse.

Para Bach, os diferentes grupos protestantes no Brasil devem "respeitar a chama". O alemão ainda alertou que usar o percurso do símbolo olímpico para protestar seria "contraproducente". "Os Jogos Olímpicos não deve fazer parte dos protestos", insistiu.

Ao longo das últimas edições dos Jogos, o percurso da tocha passou a ser alvo de manifestações, principalmente em 2008 quando a viagem da chama foi seguida por críticas contra as violações aos direitos humanos na China.

Na semana passada, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, garantiu ao jornal O Estado de S. Paulo que o governo não pretendia usar o evento nesta terça-feira, quando a presidente Dilma Rousseff, receberá a tocha, "como um ato político". "Ela não é de um ou outro ator", afirmou.

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Em entrevista nesta segunda-feira em Lausanne, no último dia da chama olímpica na Europa - ela embarca nesta noite para o Brasil -, Bach pediu que haja "respeito" pela tocha no País.

"Existe uma liberdade de opinião e de expressão. Mas estou confiante que os brasileiros irão respeitar a dignidade da chama olímpica", disse Bach, questionado se temia que protestos pudessem contaminar o percurso da tocha pelo Brasil, a partir desta terça-feira.

"Ela é o símbolo da tolerância, da não-discriminação e não tem uma posição política", disse.

Para Bach, os diferentes grupos protestantes no Brasil devem "respeitar a chama". O alemão ainda alertou que usar o percurso do símbolo olímpico para protestar seria "contraproducente". "Os Jogos Olímpicos não deve fazer parte dos protestos", insistiu.

Ao longo das últimas edições dos Jogos, o percurso da tocha passou a ser alvo de manifestações, principalmente em 2008 quando a viagem da chama foi seguida por críticas contra as violações aos direitos humanos na China.

Na semana passada, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, garantiu ao jornal O Estado de S. Paulo que o governo não pretendia usar o evento nesta terça-feira, quando a presidente Dilma Rousseff, receberá a tocha, "como um ato político". "Ela não é de um ou outro ator", afirmou.

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