Brasil

Clima é tenso e jornalista é preso em desocupação de prédio

Situação é muito tensa na região do Engenho Novo e Jacaré, onde PMs cumprem a reintegração de posse de um edifício da empresa Telemar


	Polícia Militar do RJ: um repórter do jornal O Globo foi detido e demais repórteres e fotógrafos que fazem a cobertura foram agredidos fisicamente e verbalmente
 (Tânia Rêgo/ABr)

Polícia Militar do RJ: um repórter do jornal O Globo foi detido e demais repórteres e fotógrafos que fazem a cobertura foram agredidos fisicamente e verbalmente (Tânia Rêgo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 10h23.

Rio de Janeiro - A situação é muito tensa na região do Engenho Novo e Jacaré, zona norte do Rio de Janeiro, onde policiais militares cumprem a reintegração de posse, determinada pela Justiça, de um edifício da empresa Telemar - controladora do grupo Oi, ocupado por cerca de 5 mil moradores há 11 dias.

Após uma das lideranças dos manifestantes ser presa, o confronto se acirrou e os policiais usam bombas de efeito moral e gás lacrimogênio para controlar a situação.

Um repórter do jornal O Globo foi detido e demais repórteres e fotógrafos que fazem a cobertura foram agredidos fisicamente e verbalmente.

Manifestantes atearam fogo num carro da Polícia Militar e também em um ônibus e feriram três policiais com pedradas.

Neste momento, tentam incendiar um micro-ônibus da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) que está estacionado na Rua Álvaro Seixas, no Largo do Jacaré. Homens da tropa de Choque da PM estão usando balas de borracha para tentar afastar os manifestantes.

Um carro de uma emissora de televisão também foi parcialmente destruído a pedradas.

Com auxílio de uma escada Magyrus, os bombeiros conseguiram controlar o fogo no prédio ateado pelos moradores.

No interior do prédio, que fica na Rua 2 de Maio e está abandonado há mais de dez anos, homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), estão usando retroescavadeiras para destruir os barracos feitos pelos invasores, com tábuas de compensado.


O policiamento conta com reforço do Batalhão de Choque, guarda municipal e três helicópteros, além de uma retroescavadeira, utilizada para desobstruir a rua.

Há tensão também na entrada da favela do Jacarezinho, onde policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) tiveram de dispesar manifesatantes, no acesso pela rua Álvares de Azeveo, com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

De acordo com o tenente P. Norberto, da UPP do Jacaré, o policiamento foi reforçado e os militares fazem a guarda com fuzis, pistolas e escudos.

Um Centro Integrado de Educação Pública (Ciep), instalado na Rua Álvares de Azevedo foi atingido a pedradas.

O acesso à rua foi bloqueado por manifestantes que fecharam a pista com pedaços de paus, pedras e pneus. Os militares estão tentando liberar a pista.

Agora há pouco, uma equipe de policiais do 3º Batalhão da PM chegou à Rua Álvaro Seixas e dispararam tiros para o alto, para tentar controlar manifestantes que atiram pedras contra os militares.

Em nota, o governo do estado, informa que, cumpre ordem judicial expedida pela juíza da 6ª Vara Cível da Comarca Regional do Méier, Maria Aparecida Silveira de Abreu, que deferiu liminar para reintegração de posse do imóvel localizado na Rua 2 de Maio, no Engenho Novo.

A Polícia Militar realiza a operação de apoio aos 40 oficiais de Justiça que cumprem o mandato.

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil Telecomcidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasMetrópoles globaisOiOperadoras de celularPolícia MilitarPoliciaisRio de JaneiroServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Brasil

SP ainda tem 36 mil casas sem energia neste domingo

Ponte que liga os estados de Tocantins e Maranhão desaba; veja vídeo

Como chegar em Gramado? Veja rotas alternativas após queda de avião

Vai viajar para São Paulo? Ao menos 18 praias estão impróprias para banho; veja lista