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O exército da Síria anunciou que está controlando totalmente a cidade de Damasco e seus arredores

Exército sírio em Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)

Exército sírio em Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 22 de maio de 2018 às 07h02.

Última atualização em 22 de maio de 2018 às 08h40.

Ciro quer enfrentar Bolsonaro

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta segunda-feira em sabatina ao jornal Folha de S. Paulo, que, se eleito, vai revogar o teto de gastos e a reforma trabalhista, duas das principais medidas econômicas do governo de Michel Temer. Disse ainda que está na torcida por um segundo turno entre ele e Jair Bolsonaro, candidato do PSL. Segundo Ciro, Bolsonaro é “fascista” e tem “soluções toscas para o país”. O candidato ainda deixou aberta uma possibilidade de dialogar com o PSDB, porque é preciso pensar “no dia seguinte às eleições”. Ciro teve 9% na última pesquisa do Datafolha no cenário que exclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Santo?

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao Planalto Geraldo Alckmin (PSDB) chamou de absurda a acusação de que a CCR teria dado cerca de 5 milhões de reais ao caixa dois da campanha de Alckmin de 2010. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. “Isso é tão absurdo, tão absurdo. Não tenho nem conhecimento”, afirmou Alckmin nesta segunda-feira, após palestra no Ibmec, em São Paulo. Representantes da CCR relataram ao Ministério Público de São Paulo que o dinheiro entregue ao cunhado de Alckmin, o empresário Adhemar Ribeiro, não consta da prestação de contas. Não é a primeira vez que Alckmin é acusado de receber doações ilegais. A Odebrecht relatou em acordo de delação ter entregue 10,7 milhões de reais a ele, também na campanha de 2010 (seu codinome nas planilhas da empreiteira seria Santo).

Data marcada

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ex-presidente Lula, preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), escolheu o dia 27 de maio para lançar sua pré-candidatura à Presidência da República. A informação veio do deputado federal Wadih Damous, que visitou o ex-presidente nesta segunda-feira na condição de advogado. À militância do acampamento Lula Livre, nos arredores da PF, Damous afirmou que o lançamento da candidatura de Lula ocorrerá em cada cidade brasileira onde o PT está organizado.

Maggi no STJ

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que remeta ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a investigação contra o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ex-governador de Mato Grosso, segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo. Maggi foi denunciado por corrupção ativa no âmbito da Operação Ararath em 3 de maio. No requerimento a Fux, a procuradora-geral solicita “o reconhecimento da incompetência superveniente do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar os fatos ilícitos”, depois que o STF restringiu o alcance do foro privilegiado para parlamentares. Maggi é senador por Mato Grosso. Em maio de 2016, ele se afastou do mandato para ocupar o cargo de ministro da Agricultura.

Dólar em queda

A atuação mais forte do Banco Central no mercado de câmbio e o aviso de que poderia ir além surtiu efeito e o dólar fechou a segunda-feira com queda superior a 1 por cento e abaixo do patamar de 3,70 reais, após ter subido nos seis pregões anteriores diante da cena externa de pressão. O dólar recuou 1,35 por cento, a 3,6890 reais na venda, tendo batido 3,6808 reais na mínima do dia. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1,35 por cento no final do dia. Nos seis pregões anteriores, o dólar havia subido e acumulado valorização de 5,44 por cento, chegando próximo do patamar de 3,80 reais.

Ritmo mais lento

O produto interno bruto (PIB) brasileiro avançou 0,3% no primeiro trimestre ante os três últimos meses de 2017, estima o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB. Em relação ao primeiro trimestre de 2017, a alta foi de 0,9%. Isoladamente em março, o PIB teve desempenho negativo, com queda de 0,5% em relação a fevereiro e recuo de 0,4% ante março de 2017. A FGV destacou que o crescimento reduziu de ritmo. “A economia continua apresentando crescimento no primeiro trimestre de 2018, invertendo a trajetória declinante observada até o quarto trimestre de 2017, de acordo com a série com ajuste sazonal. Por sua vez, na comparação interanual, o crescimento do primeiro trimestre é menor do que o crescimento dos trimestres anteriores”, diz a nota.

Quem reconhece?

A comunidade internacional começou a se manifestar contra o resultado das eleições na Venezuela, nesta segunda-feira. Logo pela manhã, o Grupo de Lima (composto pelo Peru, Argentina, Brasil, México, Panamá, Paraguai, Santa Lucia, Canada, Colômbia, Honduras, Costa Rica e Guatemala) afirmou que não reconheciam a vitória de Nicolás Maduro, que permanecerá no cargo de presidente do país até 2025. Além do Grupo de Lima, seis países do grupo dos G20 – as 20 maiores potências econômicas do mundo – também afirmaram, nesta segunda-feira, que não reconhecem a vitória de Maduro. Além do não reconhecimento, os países afirmaram que vão solicitar a volta de seus diplomatas que estão na Venezuela. As eleições, que ocorreram neste domingo, foram consideradas como irregular, e que o país caminha para uma ditadura. Um dos primeiros países a reagir contra o resultado da eleição foi os Estados Unidos. Também nesta segunda-feira, o governo americano anunciou que vai limitar a venda de títulos e ativos públicos da Venezuela. Somente a Bolívia, a Rússia e Cuba reconheceram as eleições.

Síria reconquista Damasco

O exército da Síria anunciou, nesta segunda-feira, que está controlando totalmente a cidade de Damasco e seus arredores. Segundo o anúncio, as unidades do Exército conseguiram “exterminar um grande número de combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico”, que controlava territórios na região sul do país, desde 2014. Segundo a ONU Observatório Sírio dos Direitos Humanos, mais de 1.000 combatentes do grupo fugiram, em menos de dois dias. Eles e suas famílias foram levados para a região leste do país. Com a reconquista da região, o presidente Bashar al-Assad voltou a controlar completamente a capital síria pela primeira vez desde 2012. O país, que está em guerra civil desde 2011, já perdeu mais de meio milhão de vidas.

Itália: habemus primeiro-ministro

O líder do movimento italiano 5 Estrela, Luigi Di Maio, afirmou, nesta segunda-feira que o professor de direito Giuseppe Conte deve ser o primeiro-ministro do país. Segundo Di Maio, Conte foi escolhido para liderar o governo de coalizão entre o M5S e a aliança de direita Liga, que estava negociando um governo desde o mês passado. Com a decisão, Conte pode assumir ainda nesta semana. A decisão, porém, tem que ser aprovada pelo presidente italiano, Sergio Mattarella. O chefe de Estado indica o primeiro-ministro na Itália e não é obrigado a aceitar o nome de Conte.

Fronteira “forte e ferrenha”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu à China que mantenha “uma fronteira forte e ferrenha” com a Coreia do Norte, nesta segunda-feira. Em seu Twitter, o líder americano afirmou que o controle fronteiriço seja mantido até que seja concretizado o compromisso de Pyongyang para que encerre seu programa nuclear. Em 9 de maio, o secretário de Estado, Mike Pompeo, se reuniu em Pyongyang com Kim e obteve a libertação de três cidadãos americanos retidos na Coreia do Norte desde 2015, um gesto considerado de boa vontade no processo de aproximação entre ambos países. O pedido ocorre duas semanas antes da prevista reunião com o líder norte-coreano Kim Jong-un em Singapura, marcada para 12 de junho. Embora a Casa Branca tenha afirmado que os preparativos para o encontro continuam, na semana passada a Coreia do Norte sugeriu um possível cancelamento do encontro se os EUA exigirem uma desnuclearização “unilateral”.

Mais sanções ao Irã

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou, nesta segunda-feira, que seu país vai dobrar o número de sanções impostas ao Irã, por conta de sua saída do acordo nuclear. Segundo Pompeo, a medida será “mais dolorosa”, para que o Irã mude definitivamente a direção em que está seguindo. Doze condições serão impostas para que o país retire as sanções econômicas e políticas contra o país do Oriente Médio, e entre elas está o abandono completo das atividades nucleares e o fim das relações com o grupo extremista Hezbollah. Os Estados Unidos decidiram se retirar do acordo nuclear no início do mês. Para o presidente do Irã, Hassan Rouhani, a afirmação de Pompeo era uma decisão “contra o Irã e contra o mundo”. Assinado em 2015 pelas potências americana e europeias e pelo Irão, o acordo previa o fim das sanções ao país com a redução das atividades nucleares para fins bélicos. O presidente americano, Donald Trump, alegou que o país não cumprira a interrupção das atividades nucleares, e por isso seu país se retiraria do acordo.

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