Ciclone: o governo de Santa Catarina está trabalhando no reparo dos estragos (Prefeitura de Chapecó/Divulgação)
Agência Brasil
Publicado em 2 de julho de 2020 às 16h55.
Última atualização em 2 de julho de 2020 às 17h31.
O ciclone extratropical que atingiu a Região Sul do país na tarde desta terça-feira, 30, seguiu em direção ao Oceano Atlântico e não oferece mais perigo. As informações são da empresa meteorológica Metsul. O resquício da passagem do ciclone virá nos próximos dias em forma de uma frente fria e geadas, que podem fazer a temperatura cair para abaixo de zero.
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), empresa paranaense, afirmou que a temperatura cairá com mais intensidade amanhã, 3, com risco de geadas no estado. Essa frente fria se deslocará em direção a Santa Catarina, mais ao Sul do país.
O governo de Santa Catarina está trabalhando no reparo dos estragos causados pelo ciclone, que provocou mortes e destruição com fortes ventos, chuvas e granizo. Até ontem, 1º, foram registradas nove mortes.
“Lamentamos as mortes ocorridas nesta catástrofe e continuaremos atuando firmes para minimizar o sofrimento das pessoas atingidas. Estamos buscando apoio do Governo Federal para que a reconstrução seja rápida. É o momento de nos unirmos para vencer mais este desafio”, disse o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés. Pelo menos 49 cidades do estado foram afetadas.
No Rio Grande do Sul, foram pelo menos 19 municípios atingidos. As últimas notícias da Defesa Civil do estado, divulgadas na tarde de ontem, mostram que 1.119 pessoas ficaram desalojadas. Já no Paraná, o boletim da Defesa Civil divulgado na manhã de hoje mostra que 70 municípios foram atingidos pelas chuvas e vendavais, com 14.392 pessoas afetadas. Dessas, 280 ficaram desalojadas e 11 feridas.