Centrais sindicais: atividade foi encerrada com a aprovação por aclamação da Assembleia Geral dos trabalhadores da pauta unificada das centrais (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2014 às 15h23.
São Paulo - Cerca de 40 mil pessoas participaram hoje (9) da 8ª Marcha Unificada da Classe Trabalhadora em São Paulo, segundo estimativa da organização. O ato das centrais sindicais teve início na Praça da Sé, na região central, e terminou por volta das 13h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.
A expectativa do movimento é que governo federal abra um canal de negociação com as entidades trabalhistas e que anuncie alguma medida no dia 1° de maio, quando se comemora o Dia do Trabalhador. A Polícia Militar contabilizou 10 mil participantes no ato.
A atividade foi encerrada com a aprovação por aclamação da Assembleia Geral dos trabalhadores da pauta unificada das centrais. Entre as reivindicações estão a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, manutenção da política de valorização do salário mínimo, fim do fator previdenciário, redução da taxa básica de juros, correção e progressividade da tabela do Imposto de Renda e contra o Projeto de Lei 4330, que trata das terceirizações.
“Este foi um ato para demonstrar a unidade das centrais. E atividades como esta sempre tem como resultado políticas de valorização dos trabalhadores”, declarou Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Ele avaliou que esse é um momento importante para fazer andar a pauta trabalhista, pois é ano de eleição.
“A relação do governo com os movimentos está um pouco distante. Acreditamos que a voz das ruas vai ser importante para sensibilizá-lo”, avaliou. Patah acredita que o 1° de maio é uma data significativa para essa demonstração, como o estabelecimento do compromisso de manutenção da política de valorização do salário mínimo.
Além da UGT, participaram do ato a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e Nova Central.