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CCJ do Senado aprova aval à cassação de Delcídio

Com isso, mantém-se a previsão feita por Calheiros de se votar o pedido de perda de mandato do ex-líder do governo no Senado pelo plenário nesta terça-feira

Delcídio: Renan e Jucá argumentavam que somente o Conselho de Ética do Senado tinha poderes para apreciar provas (Adriano Machado / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 20h46.

Brasília - Numa rara reunião realizada no plenário do Senado , a Comissão de Constituição (CCJ) da Casa aprovou na noite desta segunda-feira, 9, o aval ao prosseguimento do processo de cassação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).

Com isso, mantém-se a previsão original feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de se votar o pedido de perda de mandato do ex-líder do governo no Senado pelo plenário nesta terça-feira, 10, um dia antes da votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Mais cedo, a CCJ havia aprovado um pedido de suspensão do processo contra Delcídio até a quinta-feira, 12, para que a Procuradoria-Geral da República envie ao colegiado o aditamento da denúncia a partir da delação do ex-petista que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esse pedido, contudo, foi ignorado após a votação da comissão feita em plenário. Os senadores da CCJ voltaram atrás e entenderam que o colegiado deveria apenas se ater sobre se o processo por quebra de decoro do ex-petista está de acordo com os preceitos constitucionais, legais e regimentais.

Renan e Jucá argumentavam que somente o Conselho de Ética do Senado tinha poderes para apreciar provas - essa comissão, entretanto, já havia concluído os trabalhos.

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Brasília - Numa rara reunião realizada no plenário do Senado , a Comissão de Constituição (CCJ) da Casa aprovou na noite desta segunda-feira, 9, o aval ao prosseguimento do processo de cassação do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).

Com isso, mantém-se a previsão original feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de se votar o pedido de perda de mandato do ex-líder do governo no Senado pelo plenário nesta terça-feira, 10, um dia antes da votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Mais cedo, a CCJ havia aprovado um pedido de suspensão do processo contra Delcídio até a quinta-feira, 12, para que a Procuradoria-Geral da República envie ao colegiado o aditamento da denúncia a partir da delação do ex-petista que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Esse pedido, contudo, foi ignorado após a votação da comissão feita em plenário. Os senadores da CCJ voltaram atrás e entenderam que o colegiado deveria apenas se ater sobre se o processo por quebra de decoro do ex-petista está de acordo com os preceitos constitucionais, legais e regimentais.

Renan e Jucá argumentavam que somente o Conselho de Ética do Senado tinha poderes para apreciar provas - essa comissão, entretanto, já havia concluído os trabalhos.

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