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Caso Delcídio é diferente do de Vaccari, diz Falcão

Já Delcídio pode ser expulso em reunião da Executiva Nacional do PT que será convocada para deliberar sobre o destino do senador

O senador Delcídio Amaral: Falcão disse que ainda não há data definida para a reunião em que a direção decidirá se expulsa Delcídio, mas que tenta marcá-la para a semana que vem (Geraldo Magela/ Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 12h43.

São Paulo - Cercado por jornalistas ao acompanhar um evento do Instituto Lula em São Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, evitou nesta quinta-feira, 26, emitir novas opiniões sobre a prisão do ex-líder do governo no Senado , Delcídio Amaral (PT-MS).

O dirigente foi questionado se o caso é diferente da situação do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso e condenado em primeira instância na operação Lava Jato.

"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", respondeu Rui Falcão. Vaccari tem a solidariedade das lideranças petistas e não foi expulso da legenda.

Já Delcídio pode ser expulso em reunião da Executiva Nacional do PT que será convocada para deliberar sobre o destino do senador.

Vaccari foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a Justiça considerado que ele foi responsável por desvios em contratos da Petrobras que teriam sido destinados aos cofres do PT.

Delcídio foi flagrado em áudio negociando uma pensão para a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e até uma fuga do ex-executivo da estatal. Em troca, não seria citado em delação premiada de Cerveró.

Falcão disse que ainda não há data definida para a reunião em que a direção decidirá se expulsa Delcídio, mas que tenta marcá-la para a semana que vem.

"Temos que consultar a agenda dos 18 membros da Executiva, mas seguramente será nos próximos dias", garantiu.

Nesta quinta-feira, Falcão emitiu uma breve nota sobre a prisão do senador. Nela, disse que "o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade" com Delcídio.

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O dirigente foi questionado se o caso é diferente da situação do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso e condenado em primeira instância na operação Lava Jato.

"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", respondeu Rui Falcão. Vaccari tem a solidariedade das lideranças petistas e não foi expulso da legenda.

Já Delcídio pode ser expulso em reunião da Executiva Nacional do PT que será convocada para deliberar sobre o destino do senador.

Vaccari foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a Justiça considerado que ele foi responsável por desvios em contratos da Petrobras que teriam sido destinados aos cofres do PT.

Delcídio foi flagrado em áudio negociando uma pensão para a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e até uma fuga do ex-executivo da estatal. Em troca, não seria citado em delação premiada de Cerveró.

Falcão disse que ainda não há data definida para a reunião em que a direção decidirá se expulsa Delcídio, mas que tenta marcá-la para a semana que vem.

"Temos que consultar a agenda dos 18 membros da Executiva, mas seguramente será nos próximos dias", garantiu.

Nesta quinta-feira, Falcão emitiu uma breve nota sobre a prisão do senador. Nela, disse que "o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade" com Delcídio.

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