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Cantareira bate média para setembro e sobe pelo 3º dia

Com chuvas fortes, o sistema tem conseguido aumentar o volume acumulado de água no sistema, que opera com 15,7% da capacidade


	Cantareira: com chuvas fortes, o sistema tem conseguido aumentar o volume acumulado de água no sistema, que opera com 15,7% da capacidade
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cantareira: com chuvas fortes, o sistema tem conseguido aumentar o volume acumulado de água no sistema, que opera com 15,7% da capacidade (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 14h38.

São Paulo - Em apenas 11 dias, o volume acumulado de chuva na região do Cantareira, considerado o principal manancial de São Paulo, já superou o esperado para o mês inteiro de setembro, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado nesta sexta-feira, 11.

As precipitações tem ajudado a aumentar a quantidade de água represada no sistema, que subiu pelo terceiro dia seguido. O nível de todos os outros mananciais também teve alta.

Até o momento, a pluviometria acumulada no Cantareira já está em 89,5 milímetros, enquanto a expectativa de setembro é de 86,6 mm. Só nas últimas 24h, a Sabesp registrou 23,8 mm.

Com chuvas fortes, o sistema tem conseguido aumentar o volume acumulado de água no sistema, que opera com 15,7% da capacidade - considerando duas cotas de volume morto.

No dia anterior, o índice era 0,1 ponto porcentual menor, de 15,6%.

O manancial, no entanto, ainda vive crise. De acordo com o cálculo negativo do Cantareira, responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, os reservatórios do sistema operam com - 13,6%, ante - 13,7% no dia anterior.

Já segundo o terceiro índice, o manancial está com 12,2% da capacidade, contra 12% na quinta-feira.

Outros mananciais

Sistema hídrico mais afetado pela crise, o Alto Tietê também já superou as expectativas de chuva para o mais, assim como o Guarapiranga, atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp.

O nível Alto Tietê subiu 0,5 ponto porcentual nesta sexta e está em 14,8%, ante 14,3% no dia anterior. Foi a quarta alta consecutiva do manancial.

O índice da capacidade leva em conta um volume morto adicionado no ano passado. Neste mês, a pluviometria acumulada está em 113,4 mm - a média histórica é de 81,8 mm.

O Guarapiranga subiu 1,6 ponto e opera com 74,1% da capacidade. No dia anterior, o índice estava em 72,5%. As chuvas já acumulam 115 mm, enquanto a média é de 78,3 mm.

O Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro também tiveram alta de 0,8, 0,5 e 0,3 ponto porcentual, respectivamente, e estão com 58,1%, 85,9% e 58,9%.

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