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Candidatos ao governo do DF trocam acusações

Os candidatos Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) têm investido em ataques pessoais para desconstruir o oponente


	Rodrigo Rollemberg: para Rollemberg, os ataques de seu oponente são uma manifestação de desespero
 (Divulgação/Rollemberg 40)

Rodrigo Rollemberg: para Rollemberg, os ataques de seu oponente são uma manifestação de desespero (Divulgação/Rollemberg 40)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 09h58.

Brasília - Na reta final da campanha ao governo do Distrito Federal, os candidatos Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) têm investido em ataques pessoais para desconstruir o oponente. O horário eleitoral de televisão de Rollemberg tem apresentado a ficha de apoiadores de Frejat.

"Gim Argello tem três inquéritos no Supremo Tribunal Federal, Valdemar Costa Neto está preso, Luiz Estevão está preso, Arruda já foi preso e é ficha suja. O que eles têm em comum? Todos apoiam o Frejat", diz o locutor.

A propaganda de Frejat, por sua vez, afirma que Rollemberg foi aliado de Agnelo Queiroz, governador do PT com alto índice de rejeição que foi derrotado nas urnas.

O candidato do PR também tem afirmado que o suplente de Rollemberg no Senado foi acusado de abusar sexualmente de uma jovem de 12 anos.

Para Rollemberg, os ataques de seu oponente são uma manifestação de desespero. "Estamos há cinco dias das eleições, estamos muito à frente nas pesquisas e bateu o desespero geral. O candidato não tem propostas, as propostas que apresenta são de última hora, sem consistência e, portanto, só lhe resta o ataque", disse.

"Eu lamento muito que tenha caído para isso. Eu já disse para o Rodrigo. Ele precisa olhar para ele mesmo", afirmou Frejat, antes de repetir as afirmações sobre o suplente de Rollemberg e dizer que Renato Santana (PSD), vice de seu oponente, responde a processo na Justiça. "Se ele vai entrar nessa linha, seguramente ele sabe que tem resposta", completou.

Tarifa

Frejat usa como destaque na sua campanha eleitoral a promessa de instituir tarifa única de R$ 1,00 para ônibus. O candidato do PSB critica a proposta, que classifica como eleitoreira.

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