Brasil

Campos defende investimentos da União na segurança pública

O candidato do PSB prometeu mais crescimento para o país, e comparou o cenário atual com os resultados do país no futebol

Marina e Campos: na área de saúde, ele defendeu melhoria na gestão dos hospitais federais (Divulgação/PSB)

Marina e Campos: na área de saúde, ele defendeu melhoria na gestão dos hospitais federais (Divulgação/PSB)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 19h58.

Rio de Janeiro - O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, defendeu hoje (12) mais recursos da União na segurança pública.

“Não precisa haver mudança na Constituição imediatamente [para reduzir a violência], o que precisa é a União colocar recurso, de cada R$100 que se investe em segurança no Brasil hoje, só R$15 vem da União. Ora, se a União arrecada 60% dos impostos e só coloca 15% na segurança, tem alguma coisa errada, a União está fora de um tema que é central para a vida da cidadania, que é a questão da segurança”.

Ele propôs a criação de um sistema nacional de segurança, como existe na área de saúde, e citou o Pacto pela Vida, implantado em Pernambuco, que, segundo Campos, que diminuiu em 60% o número de homicídios no Recife.

Eduardo Campos destacou ainda o combate ao tráfico internacional de drogas, mais recursos no Fundo Nacional de Segurança para financiar ações nos municípios e gratificação para os policiais nos estados que conseguem reduzir o número de assassinatos.

Na área de saúde, Campos defendeu melhoria na gestão dos hospitais federais.

“Quando se implantou o SUS, vários estados receberam hospitais públicos federais. No Rio de Janeiro, a União continuou a financiar e gerenciar sete hospitais desses, e tem hospitais desses que efetivamente foram entregues ao fisiologismo, uma gestão completamente temerária. Nós precisamos ter gestões profissionalizadas, escolhidas por comitês de busca, gente capaz de fazer funcionar o que já existe, tratar melhor as pessoas”.

O candidato do PSB prometeu mais crescimento para o país, e comparou o cenário atual com os resultados do país no futebol.

“O Brasil parou, nós estamos perdendo não é só no campo de futebol, na economia, nós estamos perdendo de 7 a 1. A inflação está já em 7 (%) e o crescimento está abaixo de 1 (%). Para fazer o Brasil retomar o crescimento, é preciso sobretudo confiança, liderança, passar aos agentes econômicos a segurança que o Brasil será governado com responsabilidade fiscal, com sinergia entre as políticas monetárias, a política fiscal, para que o Brasil tenha segurança jurídica e possamos alavancar os investimentos públicos e privados”.

Campos e a candidata a vice, Marina Silva, se reuniram na tarde de hoje com o cardeal arcebispo dom Orani Tempesta, na Arquidiocese do Rio.

A imprensa não pode acompanhar o encontro.

De acordo com o candidato, a reunião foi “uma conversa muito boa” sobre ideias de como melhorar o Brasil e fazer o país “voltar a crescer, gerar renda, oportunidade de trabalho, conter a inflação”, além da violência urbana e rural e a necessidade de um pacto em defesa da vida.

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