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Caminhoneiros prometem greve em MG, SP e PR

Entre outros motivos, os caminhoneiros protestam contra a alta carga de impostos

Caminhões em uma estrada: a greve dos caminhoneiros também deve fechar três rodovias na região de Franca (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 17h52.

Belo Horizonte - Caminhoneiros que circulam por Minas Gerais prometem deixar vazias as estradas do Estado nesta quarta-feira. A paralisação também deve atingir Franca, no interior de São Paulo, e Curitiba, no Paraná.

Em Minas, segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), a categoria promete adesão em massa à paralisação. Segundo o presidente regional do MUBC no Estado, José Acácio Carneiro, o protesto é contra as várias regulamentações impostas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Entre as medidas criticadas, estão a que regulamenta a profissão, o cadastro de autônomos e outras mudanças que, segundo o MUBC, reduziram o valor do frete pago pelas empresas. Além disso, os caminhoneiros protestam contra a alta carga de impostos. "O governo considera que um caminhoneiro lucra 40% do que fatura. Mas 50% é só para pagar o diesel", disse Carneiro.

A greve dos caminhoneiros também deve fechar três rodovias na região de Franca, no interior paulista. Pelo menos é o que pretende Jonas Elias Ferreira, que preside o Sindicato dos Caminhoneiros local. Foram definidos três pontos de atuação.

Em Curitiba, os caminhoneiros do Paraná, ao menos na visão de entidades representativas, estão divididos quanto à paralisação no Estado. O apelo de parece não ter convencido toda a categoria. O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Dilmar Buerno, disse que a paralisação é equivocada. "Não é uma convocação legítima, é uma ação equivocada que não foi discutida com a categoria."(Colaboraram Rene Moreira e Julio Cesar Lima, Especial Para a AE)

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Em Minas, segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), a categoria promete adesão em massa à paralisação. Segundo o presidente regional do MUBC no Estado, José Acácio Carneiro, o protesto é contra as várias regulamentações impostas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Entre as medidas criticadas, estão a que regulamenta a profissão, o cadastro de autônomos e outras mudanças que, segundo o MUBC, reduziram o valor do frete pago pelas empresas. Além disso, os caminhoneiros protestam contra a alta carga de impostos. "O governo considera que um caminhoneiro lucra 40% do que fatura. Mas 50% é só para pagar o diesel", disse Carneiro.

A greve dos caminhoneiros também deve fechar três rodovias na região de Franca, no interior paulista. Pelo menos é o que pretende Jonas Elias Ferreira, que preside o Sindicato dos Caminhoneiros local. Foram definidos três pontos de atuação.

Em Curitiba, os caminhoneiros do Paraná, ao menos na visão de entidades representativas, estão divididos quanto à paralisação no Estado. O apelo de parece não ter convencido toda a categoria. O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Dilmar Buerno, disse que a paralisação é equivocada. "Não é uma convocação legítima, é uma ação equivocada que não foi discutida com a categoria."(Colaboraram Rene Moreira e Julio Cesar Lima, Especial Para a AE)

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