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Câmara tem que votar sete destaques e emenda aglutinativa

Chinaglia propôs que as oito votações restantes sejam pelo processo nominal, sem quebra de interstício, ou seja, votação nominal a cada intervalo de uma hora


	O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez a proposta ao plenário, mas o DEM e o PPS se posicionaram contra a medida
 (Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez a proposta ao plenário, mas o DEM e o PPS se posicionaram contra a medida (Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 20h24.

Brasília – Os deputados ainda têm que votar nas próximas horas sete destaques e uma emenda aglutinativa que pretendem modificar o texto da Medida Provisória dos Portos (MP 595) para concluir a votação da matéria na Câmara e encaminhá-la para apreciação no Senado.

Após aprovar uma emenda aglutinativa sobre a prorrogação dos contratos de arrendamento em vigor, que prejudicou cinco votações (três emendas aglutinativas e dois destaques), o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), propôs que as oito votações restantes sejam pelo processo nominal, sem a quebra de interstício, ou seja, votação nominal a cada intervalo de uma hora.

Na proposta, Chinaglia argumenta que assim todos poderão manifestar-se sobre a matéria em votação. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez a proposta ao plenário, mas o DEM e o PPS se posicionaram contra a medida. Com isso, deverá ser votado um requerimento para a quebra de todos os interstícios e, assim, permitir que as votações sejam nominais, como propôs Chinaglia.

Se a proposta for aprovada, é possível votar as matérias que faltam na Câmara em poucas horas e assim, encaminhar a MP ao Senado ainda hoje para que seja feita a leitura e amanhã (16) os senadores possam analisá-la.

O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), criticou a atitude do governo de ter usado emendas e destaques da oposição para fazer a emenda aglutinativa que foi aprovada. “Essa é uma emenda laranja. Aprovaram um texto que era criticado pelo governo e aí prejudicaram as votações dos destaques da oposição”.

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