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Cães terão coleira especial para combater doença

Cidades estão instalando coleiras para combater a leishmaniose visceral americana, doença que matou mais de 60 pessoas desde 2010

Cachorro diante de vitrine: em Votuporanga, cinco mil cães já receberam as coleiras especiais (David Gannon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2014 às 18h18.

Votuporanga - Cidades do interior de São Paulo estão instalando coleiras especiais nos cães para combater a leishmaniose visceral americana, doença que matou mais de 60 pessoas desde 2010 no Estado.

Em Votuporanga, cinco mil cães já receberam as coleiras. A doença infectou 27 pessoas e matou quatro na cidade no ano passado. Em 2014, segundo a vigilância epidemiológica, 266 casos foram notificados e 94 contraíram a doença. Todos os anos, milhares de cães contaminados pela doença são sacrificados.

No total, cerca de 30 mil cães devem receber as coleiras em Votuporanga. Com repelentes, elas têm objetivo de afastar o mosquito palha ou birigui, vetor da leishmania, o protozoário transmissor que tem no cão o hospedeiro da doença, que é transmitida às pessoas também pela picada do mosquito. A doença é crônica, caracterizada por febre, perda de peso, aumento do volume do fígado e baço, infecções, anemia e outros sintomas. Leva à morte em mais de 90% dos casos se não for tratada.

Além de Votuporanga, a cidade de Jales também vai colocar coleiras nos cães para tentar controlar a doença. Lá, outras quatro pessoas morreram em consequência da leishmaniose visceral.

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Votuporanga - Cidades do interior de São Paulo estão instalando coleiras especiais nos cães para combater a leishmaniose visceral americana, doença que matou mais de 60 pessoas desde 2010 no Estado.

Em Votuporanga, cinco mil cães já receberam as coleiras. A doença infectou 27 pessoas e matou quatro na cidade no ano passado. Em 2014, segundo a vigilância epidemiológica, 266 casos foram notificados e 94 contraíram a doença. Todos os anos, milhares de cães contaminados pela doença são sacrificados.

No total, cerca de 30 mil cães devem receber as coleiras em Votuporanga. Com repelentes, elas têm objetivo de afastar o mosquito palha ou birigui, vetor da leishmania, o protozoário transmissor que tem no cão o hospedeiro da doença, que é transmitida às pessoas também pela picada do mosquito. A doença é crônica, caracterizada por febre, perda de peso, aumento do volume do fígado e baço, infecções, anemia e outros sintomas. Leva à morte em mais de 90% dos casos se não for tratada.

Além de Votuporanga, a cidade de Jales também vai colocar coleiras nos cães para tentar controlar a doença. Lá, outras quatro pessoas morreram em consequência da leishmaniose visceral.

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