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Cade vai monitorar operação da Telefônica, afirma Dilma

A presidente concedeu entrevista à imprensa nesta quarta-feira, 25, pouco antes de encontrar investidores em Nova York

Dilma Rousseff: "Houve uma opinião do ministro Paulo Bernardo (das Comunicações), que não é a opinião oficial do governo, ainda" (Celso Junior/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 17h59.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou que caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se manifestar sobre os desdobramentos do acordo que permitiu que a Telefônica , dona da Vivo, se torne acionista majoritária da Telco, controladora da Telecom Italia, ou seja, da TIM no Brasil.

A presidente concedeu entrevista à imprensa nesta quarta-feira, 25, pouco antes de encontrar investidores em Nova York.

Perguntada sobre a operação, Dilma disse que não comentaria a questão, mas emendou: "Houve uma opinião do ministro Paulo Bernardo (das Comunicações), que não é a opinião oficial do governo, ainda".

Na opinião de Paulo Bernardo, manifestada na terça-feira, 24, a hipótese mais provável é que o grupo coloque as operações brasileiras da TIM no Brasil à venda.

"Sim, a legislação prevê isso. A empresa continua funcionando, mas eles têm que vender no prazo de um ano", disse o ministro. Bernardo destacou que, se a TIM Brasil for vendida, não poderia ser adquirida pelos outros concorrentes, como Vivo, Oi, Claro e Nextel. "Não pode ser para um dos que já estão aqui."

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A presidente concedeu entrevista à imprensa nesta quarta-feira, 25, pouco antes de encontrar investidores em Nova York.

Perguntada sobre a operação, Dilma disse que não comentaria a questão, mas emendou: "Houve uma opinião do ministro Paulo Bernardo (das Comunicações), que não é a opinião oficial do governo, ainda".

Na opinião de Paulo Bernardo, manifestada na terça-feira, 24, a hipótese mais provável é que o grupo coloque as operações brasileiras da TIM no Brasil à venda.

"Sim, a legislação prevê isso. A empresa continua funcionando, mas eles têm que vender no prazo de um ano", disse o ministro. Bernardo destacou que, se a TIM Brasil for vendida, não poderia ser adquirida pelos outros concorrentes, como Vivo, Oi, Claro e Nextel. "Não pode ser para um dos que já estão aqui."

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