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Brasil nega que crise nuclear no Japão possa interferir em planos de energia

O Brasil possui duas das cinco usinas nucleares em funcionamento da América Latina e está construindo outra que espera ter finalizado em 2015

Parte do reator de Angra 3: novas usinas deverão custar cerca de R$ 9 a R$ 10 bi cada (Divulgação/Eletronuclear)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2011 às 19h41.

Santiago - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, negou durante sua visita a Santiago nesta sexta-feira que a crise nuclear no Japão possa interferir nos planos de desenvolvimento energético do Brasil, um dos três que possuem usinas nucleares na América Latina.

"Não acho que isso tenha um impacto em nossos planos de desenvolvimento energético neste momento", respondeu Patriota em entrevista concedida após ser recebido no Palácio de La Moneda pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera.

O Brasil possui duas das cinco usinas nucleares em funcionamento da América Latina e está construindo outra que espera ter finalizado em 2015. Há também duas na Argentina e uma no México.

Em 23 de março, o Congresso Nacional debateu os planos nucleares do país e exigiu mais fiscalização nas duas usinas que estão em operação.

Tanto Patriota como o chanceler chileno, Alfredo Moreno, afirmaram que em seu encontro desta sexta-feira não conversaram sobre uma possível cooperação em energia nuclear.

O Chile, que só possui dois reatores empregados com fins científicos, anunciou recentemente sua intenção de estudar esta opção para alimentar sua matriz energética e para isso assinou acordos de cooperação com os Estados Unidos, França e Argentina.

Patriota ressaltou o "compromisso" do Brasil com as energias renováveis, que representam 40% da matriz do país, e expressou o desejo de seu país "de contribuir com as necessidades energéticas do Chile".

O ministro brasileiro entregou a Piñera uma carta da presidente Dilma Rousseff na qual agradece sua presença na sua posse e expressa o desejo de "estreitar os laços de amizade" com o Chile.

Patriota também conversou com Moreno sobre cooperação em ciência, tecnologia e educação, assim como em questões regionais e multilaterais, incluindo a presença das forças das Nações Unidas no Haiti.

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Santiago - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, negou durante sua visita a Santiago nesta sexta-feira que a crise nuclear no Japão possa interferir nos planos de desenvolvimento energético do Brasil, um dos três que possuem usinas nucleares na América Latina.

"Não acho que isso tenha um impacto em nossos planos de desenvolvimento energético neste momento", respondeu Patriota em entrevista concedida após ser recebido no Palácio de La Moneda pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera.

O Brasil possui duas das cinco usinas nucleares em funcionamento da América Latina e está construindo outra que espera ter finalizado em 2015. Há também duas na Argentina e uma no México.

Em 23 de março, o Congresso Nacional debateu os planos nucleares do país e exigiu mais fiscalização nas duas usinas que estão em operação.

Tanto Patriota como o chanceler chileno, Alfredo Moreno, afirmaram que em seu encontro desta sexta-feira não conversaram sobre uma possível cooperação em energia nuclear.

O Chile, que só possui dois reatores empregados com fins científicos, anunciou recentemente sua intenção de estudar esta opção para alimentar sua matriz energética e para isso assinou acordos de cooperação com os Estados Unidos, França e Argentina.

Patriota ressaltou o "compromisso" do Brasil com as energias renováveis, que representam 40% da matriz do país, e expressou o desejo de seu país "de contribuir com as necessidades energéticas do Chile".

O ministro brasileiro entregou a Piñera uma carta da presidente Dilma Rousseff na qual agradece sua presença na sua posse e expressa o desejo de "estreitar os laços de amizade" com o Chile.

Patriota também conversou com Moreno sobre cooperação em ciência, tecnologia e educação, assim como em questões regionais e multilaterais, incluindo a presença das forças das Nações Unidas no Haiti.

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