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Brasil dará visto humanitário a sírios afetados pela guerra

Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) determinou que "visto especial" será estendido também às famílias de pessoas deslocadas, segundo comunicado do Acnur


	Refugiados sírios cruzam fronteira com Turquia: crise humanitária causada pela guerra civil síria deixou, em cerca de dois anos, cem mil mortos e mais de dois milhões de refugiados
 (Molhem Barakat/Reuters)

Refugiados sírios cruzam fronteira com Turquia: crise humanitária causada pela guerra civil síria deixou, em cerca de dois anos, cem mil mortos e mais de dois milhões de refugiados (Molhem Barakat/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 20h39.

Brasília - O Brasil garantiu nesta terça-feira a concessão de "vistos humanitários" a sírios afetados pelo conflito armado que acontece no país e que desejem se refugiar no Brasil, informou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, determinou que o "visto especial" será estendido também às famílias das pessoas deslocadas, segundo um comunicado do Acnur.

"A decisão expande o olhar humanitário brasileiro que, em vista do conflito na Síria, a resolução torna mais ágil o processo de entrada dos refugiados com suas famílias", explicou na nota o diretor do departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, João Guilherme Granja Xavier da Silva.

Para o representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramírez, a decisão do Comitê Nacional para os Refugiados reflete o "compromisso humanitário" do país em manter suas fronteiras abertas às vítimas do conflito na Síria.

"Esta medida responde ao apelo realizado pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, devido ao enorme sofrimento humano causado por esta tragédia", acrescentou.

A crise humanitária causada pela guerra civil síria deixou, em cerca de dois anos, cem mil mortos e mais de dois milhões de refugiados, abrigados principalmente no Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito, segundo o Acnur.

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