Acompanhe:

Braga defende que votação de vetos seja secreta

"Em algumas situações, o voto secreto é fundamental na democracia. O veto é uma das questões que precisa ser debatida", afirmou líder do governo no Senado

Modo escuro

Continua após a publicidade

	"Sou a favor do voto aberto, mas creio que existem situações em que o voto secreto é fundamento da liberdade democrática", disse Eduardo Braga
 (Waldemir Barreto/Agência Senado)

"Sou a favor do voto aberto, mas creio que existem situações em que o voto secreto é fundamento da liberdade democrática", disse Eduardo Braga (Waldemir Barreto/Agência Senado)

D
Débora Álvares

Publicado em 4 de julho de 2013 às, 17h14.

Brasília - O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), defendeu que a votação de vetos não se dê por voto aberto.

"Em algumas situações, o voto secreto é fundamental na democracia. O veto é uma das questões que precisa ser debatida", afirmou nesta quinta-feira ao fim de uma audiência pública com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

"Sou a favor do voto aberto, mas creio que existem situações em que o voto secreto é fundamento da liberdade democrática."

Para Braga, é fundamental manter o sigilo do voto dos parlamentares também quando se trata de indicação de ministros de tribunais. "Se o voto for aberto, esses juízes que amanhã julgarão os senadores, o presidente da República, poderão se considerar impedidos porque muitas vezes o voto aberto compromete", destacou.

"Aquilo que pode ser corporativismo não defendo, como voto secreto para cassação ou para escolha da mesa. Mas, na hora de escolher membros do CNJ, do CNMP, ministros do Supremo, do STJ, do TST, onde você está exercendo constituição de poderes, aí o voto tem que ser secreto", completou.

O líder citou a rejeição do nome do procurador da República Vladimir Barros Aras para uma cadeira do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ontem no plenário da Casa.

"Se o voto fosse aberto, quem faria isso?", questionou. A rejeição de Vladimir, uma indicação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foi uma reação dos senadores às suas investigações, algumas delas contra senadores, como o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

Últimas Notícias

Ver mais
Senado chama Rui Costa para prestar informações sobre gastos de Itaipu
Brasil

Senado chama Rui Costa para prestar informações sobre gastos de Itaipu

Há um dia

Bússola Poder: o passado mal construído desaba no futuro
Um conteúdo Bússola

Bússola Poder: o passado mal construído desaba no futuro

Há 6 dias

Maioria dos brasileiros é contra fim da reeleição, aponta Datafolha
Brasil

Maioria dos brasileiros é contra fim da reeleição, aponta Datafolha

Há uma semana

Corrida contra o relógio para aprovar orçamento nos EUA
Mundo

Corrida contra o relógio para aprovar orçamento nos EUA

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais