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Bope aguarda oficiais para reintegração do Minha Casa

Um condomínio do Minha Casa Minha Vida é ocupado há 12 dias por mais de 200 famílias em Guadalupe, na zona norte da capital fluminense

Bope: apesar do forte aparato policial, o clima é de aparente tranquilidade (Fernanda Frazão/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 08h52.

Rio de Janeiro - O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro ocupa desde as 5h desta quarta-feira, 19, as duas comunidades no entorno do condomínio do Minha Casa Minha Vida ocupado há 12 dias por mais de 200 famílias em Guadalupe, na zona norte da capital fluminense.

Os policiais aguardam a chegada dos oficiais de Justiça, prevista para as 9h, que vão fazer cumprir a decisão de reintegração de reintegração de posse dos 240 apartamentos, distribuídos em 11 prédios.

Comandante do 41º Batalhão (Irajá), o tenente-coronel Luiz Carlos Leal disse esperar uma ação tranquila. Segundo ele, muitos ocupantes já deixaram o condomínio nesta semana e, no momento, há pouco mais de 100 pessoas lá dentro.

Pela grade, é possível ver os ocupantes reunidos em uma roda, em frente aos prédios, a exemplo do que fizeram na última sexta-feira, primeiro dia após a decisão de reintegração de posse, quando também se juntaram para rezar.

Apesar do forte aparato policial, com cerca de 200 militares ao todo, o clima é de aparente tranquilidade. A PM atua com blindados e o auxílio de pelo menos um helicóptero.

Nos primeiros dias de ocupação, criminosos armados foram flagrados dentro do condomínio e nas comunidades do entorno. Segundo o tenente-coronel, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo condomínio - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, principal zona de confronto hoje entre policiais e criminosos no Rio, que não conta com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Para evitar ataques de traficantes durante a ocupação, militares do Bope ocuparam as Favelas do Gogó e Pedra Rasa, que ficam ao lado dos prédios.

A rua em frente ao condomínio está interditada e moradores estão sendo impedidos de passar.

Um hospital de campanha foi montado pelo Corpo de Bombeiros e haverá apoio também de ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), garantiu a PM.

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Rio de Janeiro - O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro ocupa desde as 5h desta quarta-feira, 19, as duas comunidades no entorno do condomínio do Minha Casa Minha Vida ocupado há 12 dias por mais de 200 famílias em Guadalupe, na zona norte da capital fluminense.

Os policiais aguardam a chegada dos oficiais de Justiça, prevista para as 9h, que vão fazer cumprir a decisão de reintegração de reintegração de posse dos 240 apartamentos, distribuídos em 11 prédios.

Comandante do 41º Batalhão (Irajá), o tenente-coronel Luiz Carlos Leal disse esperar uma ação tranquila. Segundo ele, muitos ocupantes já deixaram o condomínio nesta semana e, no momento, há pouco mais de 100 pessoas lá dentro.

Pela grade, é possível ver os ocupantes reunidos em uma roda, em frente aos prédios, a exemplo do que fizeram na última sexta-feira, primeiro dia após a decisão de reintegração de posse, quando também se juntaram para rezar.

Apesar do forte aparato policial, com cerca de 200 militares ao todo, o clima é de aparente tranquilidade. A PM atua com blindados e o auxílio de pelo menos um helicóptero.

Nos primeiros dias de ocupação, criminosos armados foram flagrados dentro do condomínio e nas comunidades do entorno. Segundo o tenente-coronel, eram traficantes de comunidades vizinhas que estavam de passagem pelo condomínio - os prédios foram construídos na área do Complexo do Chapadão, principal zona de confronto hoje entre policiais e criminosos no Rio, que não conta com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

Para evitar ataques de traficantes durante a ocupação, militares do Bope ocuparam as Favelas do Gogó e Pedra Rasa, que ficam ao lado dos prédios.

A rua em frente ao condomínio está interditada e moradores estão sendo impedidos de passar.

Um hospital de campanha foi montado pelo Corpo de Bombeiros e haverá apoio também de ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), garantiu a PM.

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