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Bolsonaro fora do PSL?; IPO da Saudi Aramco confirmado; EUA dividido sobre impeachment

Jair Bolsonaro: presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que é grande a probabilidade de ele deixar o PSL e fundar uma nova sigla (Clauber Cleber Caetano/PR/Flickr)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2019 às 07h02.

Última atualização em 4 de novembro de 2019 às 07h26.

Bolsonaro: o pior está por vir

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite deste domingo 3, que “o pior está por vir” em relação à contaminação que atinge praias do Nordeste brasileiro com manchas de óleo há mais de dois meses. Em entrevista à TV Record, o presidente voltou a afirmar que acredita em um vazamento criminoso, “com todos os indícios” apontando culpa de um navio grego da empresa Delta Tankers – já acusado formalmente pelo governo brasileiro e que nega ligação com o caso. “O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado. O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa”, afirmou o presidente, que completou: “todos os indícios levam ao cargueiro grego”.

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Fora do PSL?

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que é grande a probabilidade de ele deixar o PSL e fundar uma nova sigla. “É 80% para sair e 90% para criar um novo partido, que vai começar do zero. Sem televisão, sem fundo partidário, sem nada”, disse o presidente, em entrevista ao Domingo Espetacular, da TV Record. Bolsonaro disse que a perspectiva é recolher assinaturas junto ao eleitorado para que o partido esteja pronto “até março”. “Eu posso sair do partido. Eu quero apenas uma determinação: transparência. Mais nada. Eu não estou brigando por recurso do fundo partidário. Eu quero que o partido não tenha problema com as eleições municipais do ano que vem e com uma possível reeleição minha em 2022”, disse Bolsonaro, voltando a lembrar a próxima eleição presidencial.

McDonald’s demite CEO

O presidente executivo (CEO) do McDonald’s, o britânico Steve Easterbrook, foi demitido de seu cargo por violar as políticas da empresa ao ter uma relação amorosa com uma funcionária da empresa, que não foi identificada, informou a companhia em comunicado neste domingo 3. De acordo com a rede de fast-food, Easterbrook demonstrou falta de juízo, já que a empresa proíbe que os cargos mais altos se relacionem com outros funcionários. O McDonald’s disse que votou para aprovar a saída de Easterbrook na sexta-feira passada, após a realização de uma análise da situação. Os detalhes econômicos da operação serão conhecidos na segunda-feira, com a apresentação de documentos às autoridades federais.

EUA dividido sobre impeachment

ma pesquisa feita pelo The Wall Street Journal e pelo canal NBC News mostra que 49% dos americanos são favoráveis ao impeachment do presidente americano Donald Trump, enquanto que 46% se opõem. Sobre a investigação comandada por parlamentares do Partido Democrata no Congresso, 53% são a favor, e 44% são contrários. Entre democratas, o suporte à saída de Trump do cargo é de 88%, alta de 13 pontos porcentuais sobre a última pesquisa dos dois veículos, feita em outubro. Já no caso dos republicanos, 90% se opõem ao impedimento do presidente americano, alta de cinco pontos porcentuais desde o último levantamento.

IPO da Saudi Aramco confirmado

A petrolífera Saudi Aramco anunciou neste domingo, 3, sua oferta pública inicial de ações (IPO), após cerca de quatro anos de adiamentos. O príncipe saudita Mohammed bin Salman deu autorização para a listagem nos últimos dias. A companhia, que produz cerca de 10 milhões de barris de petróleo por dia e é responsável por 10% da demanda global da commodity, vai entrar no mercado doméstico de ações, com listagem na Saudi Stock Exchange (Tadawul). O órgão regulador de mercado da Arábia Saudita afirmou neste domingo que seu conselho aprovou o pedido da companhia para realizar a oferta pública. A Aramco, por sua vez, informou que vai iniciar em 9 de novembro reuniões com investidores para atrair demanda doméstica e internacional para a colocação de ações, e que espera fazer a listagem “pouco depois”.

Evo rejeita renúncia

Em meio à escalada dos conflitos diante das polêmicas eleições na Bolívia, o presidente boliviano Evo Morales rejeitou neste domingo pedidos da oposição para que ele renuncie e disse que o país deve esperar por uma auditoria internacional sobre as disputadas eleições. “É um golpe de estado em andamento, é uma conspiração aberta, não querem reconhecer o voto indígena”, disse o presidente boliviano a uma rádio, em La Paz. “Não tenho medo, não tenho nada a esconder, que provem a fraude. Os opositores procuram mortos para me culpar. O melhor é esperar a auditoria eleitoral internacional da OEA” (Organização dos Estados Americanos), disse.

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