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Bolsonaro critica compensação em teto do ICMS e diz que pode vetar gatilho

Para diminuir resistências, a Câmara inseriu no projeto um gatilho temporário para compensar estados e municípios quando a perda de arrecadação do ICMS foi superior a 5%

Bolsonaro: A compensação seria feita por abatimento da dívida dos entes com a União (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de maio de 2022 às 15h44.

Última atualização em 26 de maio de 2022 às 15h52.

O presidente da República, Jair Bolsonaro , criticou nesta quinta-feira, 26, o teor do texto aprovado na quarta-feira, 25, pela Câmara que estabeleceu um teto de 17% na alíquota do ICMS cobrado por estados sobre os combustíveis pelo mecanismo de compensação e disse que pode vetar a medida.

Para diminuir resistências, a Câmara inseriu no projeto um gatilho temporário para compensar estados e municípios quando a perda de arrecadação do ICMS foi superior a 5%.

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A compensação, antecipada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), seria feita por abatimento da dívida dos entes com a União.

"Emendaram para o governo federal compensar possíveis perdas. Aí não tem cabimento. Criaram um subsídio federal para o governo pagar em cima dos combustíveis", declarou Bolsonaro a jornalistas na saída de uma igreja em Brasília. "Se for aprovado no Senado, vou ver qual a opinião da economia para sancionar ou vetar. Se bem que eu vetando, não quer dizer que está resolvido o assunto. Pode ser derrubado o veto", completou. Ao mesmo tempo, Bolsonaro afirmou que o teto do ICMS é algo "bem-vindo".

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