Deputados da oposição fazem "bolão do impeachment"
Apostas custam R$ 100 e, para vencer o bolão, parlamentar precisa acertar o placar integralmente
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 11h41.
Enquanto aguardam a definição sobre os últimos detalhes para a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff , deputados da oposição que querem seu afastamento abriram hoje (13) um bolão “democrático”.
As apostas, que custam R$ 100, se referem ao placar de domingo (17), quando está prevista a decisão final da Câmara sobre o processo.
Encabeçado pelos deputados do Solidariedade Paulinho da Força (SP) e Carlos Manato (ES) o bolão vai premiar apenas quem acertar integralmente o resultado.
“Se ninguém acertar, o dinheiro vai ser doado para caridade”, afirmou Manato.
A brincadeira dos parlamentares, que têm marcado manifestações quase diárias em prol do impeachment, começou com sete apostas, mas Manato afirmou que serão “pelo menos 10 páginas” no final e garantiu que a base governista será convidada a participar.
Por enquanto, as apostas são de 370 a 396 votos favoráveis ao processo contra uma média de 110 votos contrários, mas até o momento, aliados ao Planalto ainda não aceitaram a brincadeira.
Paralelamente, oposição e governo aguardam a decisão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a ordem de chamada dos deputados para votação nominal do processo de admissibilidade do pedido de impeachment.
Paulinho da Força afirmou que a tendência é que o peemedebista acabe decidindo por uma chamada por região, começando no Sul e terminando no Norte e Nordeste do país.
Cunha tem minimizado a importância desta regra no processo, mas a base aliada acusa Cunha de tentar manipular a votação para influenciar o resultado em prol do afastamento de Dilma.
O temor de governistas é que os parlamentares favoráveis acabem falando primeiro e isto possa influenciar o resultado.
Hoje, o vice-líder do PT na Casa, Henrique Fontana (RS), reafirmou que será ilegal a chamada por região. Para o gaúcho, se o Supremo Tribunal Federal (STF) não decidiu sobre o processo, Cunha deveria adotar o procedimento do período do impeachment de Fernando Collor, quando a chamada foi por ordem alfabética.
Enquanto aguardam a definição sobre os últimos detalhes para a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff , deputados da oposição que querem seu afastamento abriram hoje (13) um bolão “democrático”.
As apostas, que custam R$ 100, se referem ao placar de domingo (17), quando está prevista a decisão final da Câmara sobre o processo.
Encabeçado pelos deputados do Solidariedade Paulinho da Força (SP) e Carlos Manato (ES) o bolão vai premiar apenas quem acertar integralmente o resultado.
“Se ninguém acertar, o dinheiro vai ser doado para caridade”, afirmou Manato.
A brincadeira dos parlamentares, que têm marcado manifestações quase diárias em prol do impeachment, começou com sete apostas, mas Manato afirmou que serão “pelo menos 10 páginas” no final e garantiu que a base governista será convidada a participar.
Por enquanto, as apostas são de 370 a 396 votos favoráveis ao processo contra uma média de 110 votos contrários, mas até o momento, aliados ao Planalto ainda não aceitaram a brincadeira.
Paralelamente, oposição e governo aguardam a decisão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a ordem de chamada dos deputados para votação nominal do processo de admissibilidade do pedido de impeachment.
Paulinho da Força afirmou que a tendência é que o peemedebista acabe decidindo por uma chamada por região, começando no Sul e terminando no Norte e Nordeste do país.
Cunha tem minimizado a importância desta regra no processo, mas a base aliada acusa Cunha de tentar manipular a votação para influenciar o resultado em prol do afastamento de Dilma.
O temor de governistas é que os parlamentares favoráveis acabem falando primeiro e isto possa influenciar o resultado.
Hoje, o vice-líder do PT na Casa, Henrique Fontana (RS), reafirmou que será ilegal a chamada por região. Para o gaúcho, se o Supremo Tribunal Federal (STF) não decidiu sobre o processo, Cunha deveria adotar o procedimento do período do impeachment de Fernando Collor, quando a chamada foi por ordem alfabética.