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BNDES e Bancomext vão financiar projeto no México

Cidade do México - O banco mexicano de fomento Bancomext informou hoje que vai se unir ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar parcialmente um polo petroquímico que será construído por empresas do Brasil e do México no Estado mexicano de Veracruz. O presidente do Bancomext, Héctor Rangel, e o presidente […]

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 15h52.

Cidade do México - O banco mexicano de fomento Bancomext informou hoje que vai se unir ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar parcialmente um polo petroquímico que será construído por empresas do Brasil e do México no Estado mexicano de Veracruz.

O presidente do Bancomext, Héctor Rangel, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, abriram caminho para o financiamento da unidade durante um encontro no Rio de Janeiro, do qual também participaram representantes da Braskem e da mexicana Idesa, que são as empresas envolvidas no projeto "Etileno XXI".

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"A combinação das forças dos dois bancos de desenvolvimento será fundamental para vencer o desafio de atrair fundos de várias fontes e permitir o financiamento do projeto em termos internacionalmente competitivos", disse o Bancomext, em comunicado. O acordo entre os dois bancos estabelece um prazo até meados de 2011 para que o contrato de financiamento seja finalizado. As principais fontes de recursos seriam o BNDES, o Bancomext, o banco mexicano de desenvolvimento Nacional Financeira e outros bancos privados e de exportação de outros países.

Em fevereiro, a Braskem e a Idesa assinaram um acordo com a petroleira estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) para investir no complexo petroquímico de Coatzacoalcos, na costa do Golfo do México, em Veracruz. As duas empresas venceram um contrato para receber etano da Pemex, que é a matéria-prima da nova fábrica.

A Pemex disse que vai fornecer 66 mil barris por dia de etano por 20 anos para alimentar uma unidade que vai produzir 1 milhão de toneladas de etileno por ano, além de polietileno. O Bancomext informou que o novo complexo vai permitir que o país reduza boa parte das suas importações anuais de polietileno, de 1,4 milhão de toneladas. As informações são da Dow Jones.

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