Brasil

BNDES aumenta crédito para empresas da serra do RJ

Teto das operações foi de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões

Área alagada em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro (Valter Campanato/ABr)

Área alagada em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 16h54.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dobrou o limite de crédito do Programa Emergencial de Reconstrução do Estado do Rio de Janeiro (BNDES PER Rio de Janeiro), elevando o teto das operações de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões. O programa foi criado no mês passado após a tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Estado, que deixou centenas de mortos.

Segundo informou hoje o BNDES, os novos valores valem tanto para os financiamentos para capital de giro como para a linha de crédito para ativos fixos, como construção e reconstrução de instalações e aquisição de máquinas e equipamentos. Com isso, as empresas poderão acumular até R$ 4 milhões do programa especial do banco, R$ 2 milhões em cada modalidade.

Podem acessar o crédito emergencial do BNDES apenas as empresas e microempreendedores das cidades que declararam estado de emergência e de calamidade pública na região. O prazo dos financiamentos é de 120 meses, com carência de 3 a 24 meses e juros reduzidos a 5,5% ao ano.

"O BNDES está trabalhando para que a liberação dos financiamentos possa ocorrer o mais rapidamente possível, e os pedidos já podem ser apresentados ao banco, de maneira direta ou por meio da rede de agentes financeiros", informou o BNDES, em nota.

Técnicos do BNDES estiveram hoje em Nova Friburgo para a primeira de uma série de reuniões com o empresariado local. O banco também criou um programa de alongamento de dívidas com carência de um ano para empresas da região.

Acompanhe tudo sobre:BNDEScidades-brasileirasEmpréstimosMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Acidente de ônibus deixa 32 mortos em Minas Gerais

Rodovia de acidente que deixou 22 mortos em Minas Gerais é a mais fatal no país

Verão começa hoje e previsão é de menos chuvas na maior parte do país

Mais de 300 mil imóveis seguem sem luz em São Paulo 12 horas após temporal