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Bancários definem na 4ª o início de greve

Comando Nacional dos Bancários convocou categoria para greve geral, uma vez que proposta da Fenaban nega aumento real e “ignora” as reivindicações dos bancários

Greve dos bancários em 2011: acionada pela CUT, a categoria se mobiliza para novas assembleias na quarta-feira, 18 (Renato Araújo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 12h29.

Brasília – Os bancários mantiveram a decisão de começar greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (19), caso os bancos não melhorem a proposta de reajuste salarial de 6,1% apresentada por meio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Acionada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que diz representar 95% dos 490 mil bancários do país, a categoria se mobiliza para novas assembleias na quarta-feira (18), disposta a referendar a paralisação no dia seguinte.

Em especial, porque consideram a proposta da Fenaban “uma provocação”, segundo Carlos Cordeiro, que preside a entidade.

Cordeiro, que também coordena o Comando Nacional dos Bancários, disse que a oferta dos bancos apenas repõe a inflação dos últimos 12 meses, e fica longe dos 11,93% solicitados pela categoria. Segundo informações da Contraf-CUT, o indicativo de greve foi aprovado pelos bancários de mais de 60 municípios e regiões, após se reunirem em assembleia na noite de ontem e rejeitarem a proposta da Fenaban.

Em vista disso, o Comando Nacional dos Bancários convocou a categoria para a greve geral, uma vez que a proposta da Fenaban nega aumento real e “ignora” as reivindicações dos bancários sobre emprego, participação nos lucros e resultados (PLR), saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades, de acordo com Carlos Cordeiro.

O dirigente lembra que os seis maiores bancos do país tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, “graças, principalmente, ao aumento da produtividade dos bancários”. Apresentar uma proposta muito aquém das reivindicações da categoria é, segundo ele, empurrar os bancários para a greve. “Se é isso que os bancos querem, é isso que terão”, acrescentou.

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Acionada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que diz representar 95% dos 490 mil bancários do país, a categoria se mobiliza para novas assembleias na quarta-feira (18), disposta a referendar a paralisação no dia seguinte.

Em especial, porque consideram a proposta da Fenaban “uma provocação”, segundo Carlos Cordeiro, que preside a entidade.

Cordeiro, que também coordena o Comando Nacional dos Bancários, disse que a oferta dos bancos apenas repõe a inflação dos últimos 12 meses, e fica longe dos 11,93% solicitados pela categoria. Segundo informações da Contraf-CUT, o indicativo de greve foi aprovado pelos bancários de mais de 60 municípios e regiões, após se reunirem em assembleia na noite de ontem e rejeitarem a proposta da Fenaban.

Em vista disso, o Comando Nacional dos Bancários convocou a categoria para a greve geral, uma vez que a proposta da Fenaban nega aumento real e “ignora” as reivindicações dos bancários sobre emprego, participação nos lucros e resultados (PLR), saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades, de acordo com Carlos Cordeiro.

O dirigente lembra que os seis maiores bancos do país tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, “graças, principalmente, ao aumento da produtividade dos bancários”. Apresentar uma proposta muito aquém das reivindicações da categoria é, segundo ele, empurrar os bancários para a greve. “Se é isso que os bancos querem, é isso que terão”, acrescentou.

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