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Balanço permitirá conclusão do Comperj, diz Pezão

O governador do Rio de Janeiro declarou que as obras, que estão quase finalizadas, poderão ser retomadas, uma vez que o balanço foi finalmente divulgado


	Luiz Fernando Pezão: durante reunião com Levy, o governador também discutiu parcerias público-privadas que o RJ quer implementar nas áreas de telecomunicações e saneamento básico na Baixada Fluminense e em presídios
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Luiz Fernando Pezão: durante reunião com Levy, o governador também discutiu parcerias público-privadas que o RJ quer implementar nas áreas de telecomunicações e saneamento básico na Baixada Fluminense e em presídios (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 13h27.

Brasília - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão declarou hoje (23) em Brasília que a divulgação do balanço auditado da Petrobras foi muito importante para o estado, pois vai permitir que a estatal volte a funcionar e conclua as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Ontem, a diretoria da Petrobras informou que a empresa teve prejuízo de R$ 6,2 bilhões com os desvios de recursos investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

“Não tive maiores detalhes, pois [a divulgação] foi ontem (22) à noite, mas é muito importante que a Petrobras volte a funcionar e volte com as obras do Comperj, que para nós é essencial”, disse. Pezão participou de audiência com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “[O Comperj] já está com quase 90% do projeto concluído. Falta muito pouco para acabar", concluiu.

O governador informou ainda que, durante a reunião com Levy, foram discutidas as parcerias público-privadas (PPPs) que o Rio de Janeiro quer implementar nas áreas de telecomunicações e saneamento básico na Baixada Fluminense e em presídios. O governador tem um projeto destinado a ampliar o acesso à banda larga em todo o estado.

“Conversei com a Dilma e tenho pedido para ver a possibilidade de a gente ter um fundo garantidor. Quero ver se consigo dinheiro do Fust [Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações ] para dar como fundo garantidor”. Pezão deixou o encontro dizendo que o ministro vai analisar as demandas apresentadas.

Pezão mostrou-se ainda preocupado com o ajuste fiscal do governo federal e a iminência de um novo corte no Orçamento da União, a ser anunciado nos próximos dias.

O governo federal pretende atingir meta de superárvit primário – economia para o pagamento de juros da dívida – de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas do país.

A preocupação do governador é com as parcerias que o estado tem com o governo federal, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado às favelas. No caso das Olimpíadas de 2016, o governador garantiu que todos os recursos estão garantidos. A maior obra é a do metrô que já tinha sido assinado antes do período eleitoral.

Outro governador que esteve com Levy foi o do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, que pediu o repasse de recursos da Lei Kandir para compensar a desoneração fiscal de exportações e do Fundo de Exportações. O estado reivindica o recebimento de R$ 200 milhões.

Outro assunto tratado na reunião foi a renegociação da dívida dos estados e dos municípios, aprovada no Congresso Nacional, mas que precisa de regulamentação.

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