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Autoridade Pública Olímpica será decidida com Cabral e Paes

Há duas semanas, Márcio Fortes renunciou ao cargo de presidente da APO, consórcio criado para articular os governos federal, estadual e municipal

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes: “A APO não faz falta nenhuma. Ela não atrapalha em nenhuma decisão e não ajuda em nenhuma decisão”, disse (GettyImages)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 13h38.

Rio de Janeiro – O futuro da Autoridade Pública Olímpica (APO), segundo disse hoje (2) o ministro do Esporte , Aldo Rebelo, será decidido com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral , e o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes. A APO foi um consórcio criado para facilitar a articulação entre os governos federal, estadual e municipal para gerenciar o planejamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Segundo Aldo Rebelo, qualquer decisão sobre o futuro da APO deve envolver os três níveis de governo. “Nós vamos conversar com o prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral para tomarmos uma decisão com relação à Autoridade Pública Olímpica”, disse o ministro, depois de reunião com representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), no Rio. Ele prometeu a decisão para breve.

Há cerca de duas semanas, Márcio Fortes renunciou ao cargo de presidente da APO. Até hoje, a presidência é ocupada por um interino. E, nos últimos dias, o prefeito Eduardo Paes tem dito que a existência do consórcio não é essencial para a realização das Olimpíadas.

“A APO não faz falta nenhuma. A vida está andando. Ela não atrapalha em nenhuma decisão e não ajuda em nenhuma decisão. Nosso diálogo é com o Ministério do Esporte, com a Casa Civil e com o comitê organizador”, disse o prefeito, que também participou da reunião com o COI.

O ministro disse que, quando a APO foi criada, todos os três níveis de governo estavam “convictos da necessidade e da utilidade” do órgão. “Eu não conversei com o prefeito Eduardo Paes sobre as razões mais profundas de suas opiniões, mas vou fazê-lo e certamente chegaremos a uma conclusão comum. Essa questão vai ser resolvida logo”, disse Rebelo.

Durante entrevista, o ministro também disse que a possível transferência das competições de canoagem slalom [praticada com caiaques ou canoas em rios e canais de águas turbulentas] do Rio de Janeiro para Foz do Iguaçu será apoiada, se assim for decidido pelo COI.

Em relação à divulgação da matriz de responsabilidades dos Jogos, ele disse que não há nenhum “atraso comprometedor” e que o documento será divulgado em breve.


O prefeito Eduardo Paes disse que a matriz de responsabilidades está “cada dia se definindo mais. Faltam poucos detalhes”. O prefeito disse que não há críticas do COI a atrasos na preparação da cidade para os Jogos. Segundo ele, há apenas um documento que mostra as obras mais atrasadas, que a própria prefeitura usa como base para acompanhá-las.

Paes comentou ainda sobre a remoção de moradores da Vila Autódromo do local onde funcionará o Parque Olímpico. Ele explicou que a prefeitura ainda está discutindo com os moradores uma permissão para que alguns deles permaneçam no local.

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Rio de Janeiro – O futuro da Autoridade Pública Olímpica (APO), segundo disse hoje (2) o ministro do Esporte , Aldo Rebelo, será decidido com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral , e o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes. A APO foi um consórcio criado para facilitar a articulação entre os governos federal, estadual e municipal para gerenciar o planejamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Segundo Aldo Rebelo, qualquer decisão sobre o futuro da APO deve envolver os três níveis de governo. “Nós vamos conversar com o prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral para tomarmos uma decisão com relação à Autoridade Pública Olímpica”, disse o ministro, depois de reunião com representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), no Rio. Ele prometeu a decisão para breve.

Há cerca de duas semanas, Márcio Fortes renunciou ao cargo de presidente da APO. Até hoje, a presidência é ocupada por um interino. E, nos últimos dias, o prefeito Eduardo Paes tem dito que a existência do consórcio não é essencial para a realização das Olimpíadas.

“A APO não faz falta nenhuma. A vida está andando. Ela não atrapalha em nenhuma decisão e não ajuda em nenhuma decisão. Nosso diálogo é com o Ministério do Esporte, com a Casa Civil e com o comitê organizador”, disse o prefeito, que também participou da reunião com o COI.

O ministro disse que, quando a APO foi criada, todos os três níveis de governo estavam “convictos da necessidade e da utilidade” do órgão. “Eu não conversei com o prefeito Eduardo Paes sobre as razões mais profundas de suas opiniões, mas vou fazê-lo e certamente chegaremos a uma conclusão comum. Essa questão vai ser resolvida logo”, disse Rebelo.

Durante entrevista, o ministro também disse que a possível transferência das competições de canoagem slalom [praticada com caiaques ou canoas em rios e canais de águas turbulentas] do Rio de Janeiro para Foz do Iguaçu será apoiada, se assim for decidido pelo COI.

Em relação à divulgação da matriz de responsabilidades dos Jogos, ele disse que não há nenhum “atraso comprometedor” e que o documento será divulgado em breve.


O prefeito Eduardo Paes disse que a matriz de responsabilidades está “cada dia se definindo mais. Faltam poucos detalhes”. O prefeito disse que não há críticas do COI a atrasos na preparação da cidade para os Jogos. Segundo ele, há apenas um documento que mostra as obras mais atrasadas, que a própria prefeitura usa como base para acompanhá-las.

Paes comentou ainda sobre a remoção de moradores da Vila Autódromo do local onde funcionará o Parque Olímpico. Ele explicou que a prefeitura ainda está discutindo com os moradores uma permissão para que alguns deles permaneçam no local.

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