Austrália reclama; Haddad e Doria…
Sem corte, vem imposto O Brasil pode ter que aumentar impostos e manter os juros elevados por um longo tempo se não o Congresso não conseguir aprovar a criação de um teto para gastos públicos, afirmou o ministro da Fazenda Henrique Meirelles em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “O Brasil terá feito uma […]
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 07h08.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
Sem corte, vem imposto
O Brasil pode ter que aumentar impostos e manter os juros elevados por um longo tempo se não o Congresso não conseguir aprovar a criação de um teto para gastos públicos, afirmou o ministro da Fazenda Henrique Meirelles em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “O Brasil terá feito uma opção errada, grave, de não controlar a evolução da sua dívida pública, e pagará um preço por isso.
–
Austrália reclama
A delegação australiana se recusou a ocupar seus quartos na Vila dos Atletas, inaugurada neste domingo no Rio de Janeiro. Os australianos consideraram os quartos “inabitáveis” e reclamaram de problemas na rede elétrica, goteiras, banheiros entupidos, cheiro de gás. Os 400 atletas e assessores do país vão ficar em hotéis e na Vila de Mídia até que os problemas sejam solucionados. Outras delegações, como da Alemanha e da Holanda, contrataram profissionais para trabalhos de acabamento de última hora nos quartos. Para o Comitê Olímpico Internacional, a saída australiana foi um primeiro fracasso na organização dos Jogos.
–
Candidatos em São Paulo
PT e PSDB oficializaram neste domingo Fernando Haddad e João Doria como seus candidatos à prefeitura de São Paulo em eventos em que o impeachment foi o principal tem de discussões. Entre os tucanos, o governador paulista Geraldo Alckmin disse que o PT quer vencer a eleição paulistana “para redimir e resolver seus problemas”. Em carta de apoio a Haddad, a presidente afastada Dilma Rousseff disse que “o impeachment que tentam me infligir é um golpe contra o voto popular”. Haddad subiu ao palco com Lula, que afirmou que essa deve ser a eleição mais acirrada de São Paulo. Nisso os dois lados concordam.
–
Russomano confirmado
Enquanto isso, o PRB oficializou ontem o deputado Celso Russomano como seu candidato em São Paulo numa coligação que tem ainda PSC, PEN e PTN. Russomano lidera as pesquisas de intenção de voto e vai tentar não repetir o desempenho de 2012, quando também estava na frente e perdeu fôlego na reta final. Antes disso, ele espera o julgamento do Supremo Tribunal Federal de uma ação em que teria usado recursos da Câmara para pagar uma funcionária de sua produtora de TV. Ele nega, e diz estar “tranquilo”. Em outro evento, a deputada Luiza Erundina foi oficializada como candidata do PSOL.
–
Atentados em série
Um refugiado sírio de 21 anos matou sua mulher com um facão e feriu outras duas pessoas ontem na cidade de Reutlingen, na Alemanha. No fim de semana, a polícia alemã divulgou que o autor do ataque a tiros que deixou nove mortos em Munique na sexta-feira planejou a ação por um ano e comprou a arma pela internet. Em Berlim, autoridades pediram revisão das já restritas leis de porte de arma no país. Outros eventos se acumulam. Também ontem, um refugiado sírio morreu e deixou 12 feridos ao detonar explosivos em Ansbach. Um atentado assumido pelo Estado Islâmico ao norte de Bagdá, no Iraque, deixou 21 mortos e 35 feridos. Um outro ataque, nesta madrugada em uma boate para adolescentes na Flórida, teria deixado ao menos uma pessoa morta. As informações ainda são preliminares.