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Aulas em inglês ganham espaço na graduação da USP

Para internacionalizar os cursos e facilitar a adaptação de intercambistas, faculdades têm estimulado a criação de disciplinas em outro idioma

Aula na USP: FEA é uma das poucas escolas da universidade com disciplinas em inglês na graduação (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 10h33.

São Paulo - Para alguns alunos da Universidade de São Paulo ( USP ), é possível ter aulas da graduação em inglês sem cruzar a fronteira.

A fim de internacionalizar os cursos e facilitar a adaptação de intercambistas estrangeiros, faculdades têm estimulado a criação de disciplinas em outro idioma.

A fraca presença do inglês - na graduação e até na pós - é um dos fatores que pesam contra universidades brasileiras nos rankings internacionais.

As faculdades da USP podem ofertar disciplinas optativas em inglês, contanto que tenham aval da Pró-reitoria de Graduação. Matérias obrigatórias também podem ser dadas em outro idioma, desde que também haja oferta em português.

O inglês como primeiro idioma é mais comum em seminários ou cursos de curta duração, geralmente na pós.

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) é uma das poucas escolas da USP na capital com disciplinas em inglês na graduação.

Em 2014, o pacote de aulas em outro idioma na FEA foi reforçado com o Projeto Discovery, parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Em 2014, quatro disciplinas optativas em inglês já foram ofertadas, com docentes brasileiros.

"Era preciso melhorar a projeção internacional da faculdade", explica Fernando Murcia, docente da FEA e um dos coordenadores do Discovery.

De acordo com ele, as disciplinas permitem aprimorar habilidades exigidas no mercado, como a capacidade de apresentar projetos em outro idioma.

Com experiências no Canadá e na Inglaterra, Fernando Trambacos, aluno do 3º ano de Ciências Contábeis da FEA, não teve problemas com uma matéria em inglês, mas para os colegas a língua é uma barreira.

"Na minha turma, algumas pessoas não dominam o inglês. Alguns gostariam de ter feito, mas não se sentiram seguros", diz.

Segundo Trambacos, o inglês é importante na busca por estágio ou vaga na pesquisa. "Se não falo inglês, não tenho acesso aos principais artigos e ao conhecimento de primeira linha."

No interior

Há cinco anos, a FEA de Ribeirão Preto oferece três disciplinas em inglês na graduação. Segundo Luciana Morilas, coordenadora do projeto internacional da unidade da USP, o inglês é central para expandir os acordos de intercâmbio.

"Algumas universidades estrangeiras cobram parte do conteúdo em inglês para fazermos convênios e enviarmos alunos", explica.

As aulas em inglês também facilitam a adaptação de intercambistas como o francês Alexis Babin, do curso de Administração. "Elas me ajudaram a entender a universidade e a economia local", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Para alguns alunos da Universidade de São Paulo ( USP ), é possível ter aulas da graduação em inglês sem cruzar a fronteira.

A fim de internacionalizar os cursos e facilitar a adaptação de intercambistas estrangeiros, faculdades têm estimulado a criação de disciplinas em outro idioma.

A fraca presença do inglês - na graduação e até na pós - é um dos fatores que pesam contra universidades brasileiras nos rankings internacionais.

As faculdades da USP podem ofertar disciplinas optativas em inglês, contanto que tenham aval da Pró-reitoria de Graduação. Matérias obrigatórias também podem ser dadas em outro idioma, desde que também haja oferta em português.

O inglês como primeiro idioma é mais comum em seminários ou cursos de curta duração, geralmente na pós.

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) é uma das poucas escolas da USP na capital com disciplinas em inglês na graduação.

Em 2014, o pacote de aulas em outro idioma na FEA foi reforçado com o Projeto Discovery, parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Em 2014, quatro disciplinas optativas em inglês já foram ofertadas, com docentes brasileiros.

"Era preciso melhorar a projeção internacional da faculdade", explica Fernando Murcia, docente da FEA e um dos coordenadores do Discovery.

De acordo com ele, as disciplinas permitem aprimorar habilidades exigidas no mercado, como a capacidade de apresentar projetos em outro idioma.

Com experiências no Canadá e na Inglaterra, Fernando Trambacos, aluno do 3º ano de Ciências Contábeis da FEA, não teve problemas com uma matéria em inglês, mas para os colegas a língua é uma barreira.

"Na minha turma, algumas pessoas não dominam o inglês. Alguns gostariam de ter feito, mas não se sentiram seguros", diz.

Segundo Trambacos, o inglês é importante na busca por estágio ou vaga na pesquisa. "Se não falo inglês, não tenho acesso aos principais artigos e ao conhecimento de primeira linha."

No interior

Há cinco anos, a FEA de Ribeirão Preto oferece três disciplinas em inglês na graduação. Segundo Luciana Morilas, coordenadora do projeto internacional da unidade da USP, o inglês é central para expandir os acordos de intercâmbio.

"Algumas universidades estrangeiras cobram parte do conteúdo em inglês para fazermos convênios e enviarmos alunos", explica.

As aulas em inglês também facilitam a adaptação de intercambistas como o francês Alexis Babin, do curso de Administração. "Elas me ajudaram a entender a universidade e a economia local", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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