Ato contra impeachment reúne 6 mil em Brasília
Vestidos de vermelho, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2016 às 09h03.
Cerca de 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), participaram hoje (18), em Brasília , da manifestação contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
Em clima pacífico, estudantes, militantes petistas, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de simpatizantes do governo, marcharam cerca de 2 quilômetros entre o Museu da República e o gramado em frente ao Congresso Nacional.
Vestidos majoritariamente de vermelho, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o juiz Federal Sérgio Moro e contra o impeachment de Dilma, que chamam de “golpe”.
Em um carro de som, vários militantes discursaram contra o que consideram uma perseguição de parte da sociedade e do Judiciário ao governo e a Lula. Líderes sindicais, estudantis, além de deputados federais, criticaram as manifestações contrárias ao governo e que pedem a saída imediata de Dilma.
“Estamos aqui para dizer que defendemos a democracia e o Estado Democrático de Direito. Essa bandeira verde amarela não pertence a eles, mas a todos os brasileiros”, disse a deputada federal Érika Kokay (PT-DF). Os manifestantes carregavam bandeiras de partidos políticos, centrais sindicais e outras com frases de protesto. Além disso, vários cartazes defendendo a permanência do governo estavam presentes em todo o protesto.
A concentração começou por volta das 16h no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. Inicialmente não havia previsão de deslocamento para outro lugar, mas, cerca de 19h, o ato saiu em marcha em direção ao Congresso Nacional.
O servidor público Pedro Rodrigues, 50, acha que Lula está sofrendo uma “injustiça”. “O que me trouxe aqui foi ver a injustiça que está sendo feita com o companheiro Lula. Não estão dando direito de defesa para ele”.
Pedro de Alcântara, servidor público, 69, disse que veio para a rua defender a democracia e questiona a integridade política da oposição no Congresso. "Acho que temos que defender a democracia e contra o impeachment, que não vai resolver. Quem está errado tem que pagar, mas do lado de lá, sabemos o que eles fazem", disse.
Para Alcântara, se houver provas de que Lula cometeu algum crime, que a justiça seja feita. "Sobre o Lula eu tenho dúvidas [se ele é culpado de algum crime], se ele tiver culpa, que se apure, que venha à tona".
Segundo a PMDF não houve registros de violência durante todo o ato. Integrantes do MST, ao chegarem para o ato, tiveram que entregar à polícia facões e outros instrumentos usados em lavoura. Em toda a Esplanada havia um efetivo de 1.680 policiais para cuidar da segurança do ato.
Cerca de 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), participaram hoje (18), em Brasília , da manifestação contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva .
Em clima pacífico, estudantes, militantes petistas, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de simpatizantes do governo, marcharam cerca de 2 quilômetros entre o Museu da República e o gramado em frente ao Congresso Nacional.
Vestidos majoritariamente de vermelho, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o juiz Federal Sérgio Moro e contra o impeachment de Dilma, que chamam de “golpe”.
Em um carro de som, vários militantes discursaram contra o que consideram uma perseguição de parte da sociedade e do Judiciário ao governo e a Lula. Líderes sindicais, estudantis, além de deputados federais, criticaram as manifestações contrárias ao governo e que pedem a saída imediata de Dilma.
“Estamos aqui para dizer que defendemos a democracia e o Estado Democrático de Direito. Essa bandeira verde amarela não pertence a eles, mas a todos os brasileiros”, disse a deputada federal Érika Kokay (PT-DF). Os manifestantes carregavam bandeiras de partidos políticos, centrais sindicais e outras com frases de protesto. Além disso, vários cartazes defendendo a permanência do governo estavam presentes em todo o protesto.
A concentração começou por volta das 16h no Museu da República, no início da Esplanada dos Ministérios. Inicialmente não havia previsão de deslocamento para outro lugar, mas, cerca de 19h, o ato saiu em marcha em direção ao Congresso Nacional.
O servidor público Pedro Rodrigues, 50, acha que Lula está sofrendo uma “injustiça”. “O que me trouxe aqui foi ver a injustiça que está sendo feita com o companheiro Lula. Não estão dando direito de defesa para ele”.
Pedro de Alcântara, servidor público, 69, disse que veio para a rua defender a democracia e questiona a integridade política da oposição no Congresso. "Acho que temos que defender a democracia e contra o impeachment, que não vai resolver. Quem está errado tem que pagar, mas do lado de lá, sabemos o que eles fazem", disse.
Para Alcântara, se houver provas de que Lula cometeu algum crime, que a justiça seja feita. "Sobre o Lula eu tenho dúvidas [se ele é culpado de algum crime], se ele tiver culpa, que se apure, que venha à tona".
Segundo a PMDF não houve registros de violência durante todo o ato. Integrantes do MST, ao chegarem para o ato, tiveram que entregar à polícia facões e outros instrumentos usados em lavoura. Em toda a Esplanada havia um efetivo de 1.680 policiais para cuidar da segurança do ato.