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Associações lamentam morte cerebral de cinegrafista

Abraji relata que morte "é o primeiro caso fatal envolvendo jornalistas atacados durante os protestos de rua, mas os incidentes têm se multiplicado"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 14h40.

Rio - A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lamentou, em nota oficial, a morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, confirmada nesta segunda-feira, 10. No documento, a entidade informa que "se solidariza com familiares, amigos e colegas do profissional" e cobra a elucidação do crime.

"Santiago foi ferido na cabeça por um rojão na noite de quinta-feira. Ele cobria uma manifestação, na região central do Rio de Janeiro, contra aumento das passagens de ônibus. A investigação da polícia aponta manifestantes como os responsáveis pela compra e disparo do rojão", diz a nota da Abraji.

A entidade relata que a morte do cinegrafista "é o primeiro caso fatal envolvendo jornalistas atacados durante os protestos de rua, mas os incidentes têm se multiplicado".

"Desde junho de 2013, a Abraji alerta para a escalada de violência e violações contra profissionais da imprensa. Desde que esta onda de protestos começou até o anúncio da morte de Santiago Andrade, houve 117 casos de agressão, hostilidade - tanto por manifestantes quanto por policiais - ou detenção de jornalistas. A violência sistemática contra profissionais da imprensa constitui atentado à liberdade de expressão. É preciso que o Estado (Executivo e Judiciário) identifique, julgue e puna os responsáveis pelos ataques", defende a entidade.

Associação Comercial

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) também divulgou nota em que se diz profundamente consternada" e define como "injustificável, inaceitável e incompreensível o falecimento do cinegrafista da Rede Bandeirantes , Santiago Andrade".

A entidade acrescenta no documento oficial que "protesta, com todos os meios possíveis, contra a onda de violência gratuita que, aproveitando-se das manifestações democráticas, as transformaram em palco de comportamento reprovável". "Não bastaram os prejuízos causados aos bens públicos e privados, agora agem de maneira brutal contra a vida de um trabalhador", diz a ACRJ, para quem "a liberdade é um bem inatacável".

"A ACRJ não abre mão da luta no sentido da manifestação livre e pacífica de interesses e manifesta sua mais profunda solidariedade à Rede Bandeirantes, à imprensa livre de todo o País, assim como à família do profissional, que acaba se transformando no mártir pela liberdade", conclui a nota.

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"Santiago foi ferido na cabeça por um rojão na noite de quinta-feira. Ele cobria uma manifestação, na região central do Rio de Janeiro, contra aumento das passagens de ônibus. A investigação da polícia aponta manifestantes como os responsáveis pela compra e disparo do rojão", diz a nota da Abraji.

A entidade relata que a morte do cinegrafista "é o primeiro caso fatal envolvendo jornalistas atacados durante os protestos de rua, mas os incidentes têm se multiplicado".

"Desde junho de 2013, a Abraji alerta para a escalada de violência e violações contra profissionais da imprensa. Desde que esta onda de protestos começou até o anúncio da morte de Santiago Andrade, houve 117 casos de agressão, hostilidade - tanto por manifestantes quanto por policiais - ou detenção de jornalistas. A violência sistemática contra profissionais da imprensa constitui atentado à liberdade de expressão. É preciso que o Estado (Executivo e Judiciário) identifique, julgue e puna os responsáveis pelos ataques", defende a entidade.

Associação Comercial

A Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) também divulgou nota em que se diz profundamente consternada" e define como "injustificável, inaceitável e incompreensível o falecimento do cinegrafista da Rede Bandeirantes , Santiago Andrade".

A entidade acrescenta no documento oficial que "protesta, com todos os meios possíveis, contra a onda de violência gratuita que, aproveitando-se das manifestações democráticas, as transformaram em palco de comportamento reprovável". "Não bastaram os prejuízos causados aos bens públicos e privados, agora agem de maneira brutal contra a vida de um trabalhador", diz a ACRJ, para quem "a liberdade é um bem inatacável".

"A ACRJ não abre mão da luta no sentido da manifestação livre e pacífica de interesses e manifesta sua mais profunda solidariedade à Rede Bandeirantes, à imprensa livre de todo o País, assim como à família do profissional, que acaba se transformando no mártir pela liberdade", conclui a nota.

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