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Ascensão de Figueiredo e o crescente desafio da inflação

A transição de poder e o agravamento da crise econômica marcam o início de uma fase de incertezas para o Brasil

Na Grande São Paulo: a primeira greve de metalúrgicos no ABC (Atlantic-kid/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 27 de junho de 2023 às 16h59.

Última atualização em 29 de junho de 2023 às 17h10.

Sob a Presidência recém-assumida do general João Baptista Figueiredo, o Brasil continuou a enfrentar o fantasma da inflação,que alcançou 40,81% naquele ano. O peso da dívida externa, agravado pelos impactos persistentes da crise do petróleo, era um fardo cada vez mais pesado para a economia nacional.

O novo presidente, assumindo o desafio de seguir com a política de abertura política iniciada por Geisel, enfrentava um ambiente de incertezas. Enquanto o governo militar buscava uma saída para a crise,ocorreu em 1978 a primeira greve de metalúrgicos em São Bernardo do Campo, marco do surgimento de novos atores políticos, como Luiz Inácio Lula da Silva, então líder sindical.

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A inflação continuava a ser um desafio para o país. A despeito dos esforços do ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen, que manteve o posto até março daquele ano, e de seu sucessor, Karlos Heinz Rischbieter, os preços continuavam subindo e o poder de compra da população sofrendo.

No anuário MELHORES E MAIORES de 1978, a estrela do ano foi a empresa Confecções Guararapes. Fundada em 1956 em Recife, a Guararapes, controladora da varejista Riachuelo, destacou-se como uma das maiores empresas do setor têxtil e de moda do Brasil.

Naquele ano, a empresa consolidou sua expansão, ganhando espaço no competitivo mercado de vestuário brasileiro e sendo reconhecida pelo seu impacto econômico e influência na indústria da moda.

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