Após prisão de Marin, Romário quer criar CPI da CBF
Romário está colhendo assinaturas dos senadores para criar uma CPI para apurar esquema de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
Talita Abrantes
Publicado em 27 de maio de 2015 às 17h35.
São Paulo – O ex-jogador Romário , que é senador pelo PSB /RJ, está colhendo assinaturas dos parlamentares para criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar suposto esquema de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ).
Segundo o post do senador no Instagran, o objetivo da comissão é investigar todos os contratos que a CBF firmou para organizar a Copa das Confederações, Copa do Mundo de 2014 e outras partidas da seleção.
“Não podemos mais esperar. Este é o momento e temos chances de ter colaboração de outros países nessa investigação para, definitivamente, provar os crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal, corrupção, extorsão e tantos outros que são praticados à sombra da bandeira do Brasil”, escreveu em seu perfil na rede social.
Na manhã de hoje, sete cartolas - entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin - foram presos, acusados pela Justiça dos Estados Unidos de terem recebido propinas milionárias em esquemas de corrupção no futebol.
Mais cedo, durante discurso no plenário, o ex-jogador de futebol afirmou que ladrão tem que ir para a cadeia - em referência ao ex-presidente da CBF.
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O combate à corrupção no futebol é uma bandeira antiga do senador eleito no ano. Em julho de 2014, um dia após a (vergonhosa) derrota do Brasil no jogo contra a Alemanha, o então deputado federal usou as redes sociais para pedir uma CPI do futebol brasileiro.
Em 2012, Romário entrou com um pedido de CPI da CBF na Câmara dos Deputados . Mas, segundo ele informou no texto, o pedido está “parado em alguma gaveta em Brasília”.
“Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores”, escreveu no Facebook na época.
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