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Após pressão, interdição de ciclovia é suspensa em SP

Secretaria dos Transportes decidiu suspender a interdição de um trecho de 4 quilômetros da ciclovia que margeia o rio Pinheiros, na capital

Ciclovia: mais de 2,3 mil pessoas já haviam confirmado presença num protesto contra o fechamento da ciclovia (Adriano Aurelio Araujo/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 21h13.

São Paulo - Após a mobilização de cicloativistas pelas redes sociais, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo decidiu suspender a interdição de um trecho de 4 quilômetros da ciclovia que margeia o rio Pinheiros, na capital paulista. A medida seria aplicada a partir de segunda-feira, 07, por causa das obras do monotrilho da Linha 17-Ouro (Morumbi-Jabaquara) e deve durar dois anos.

Pelas redes sociais, mais de 2,3 mil pessoas já haviam confirmado presença num protesto organizado para este final de semana contra o fechamento da ciclovia entre as estações Granja Julieta e Vila Olímpia da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles questionam o fato de a empresa não ter dado alternativas aos usuários da ciclofaixa, cerca de 600 ciclistas nos dias úteis.

Agora, a secretaria informou que vai estudar rotas alternativas antes de interditar o trecho da ciclofaixa, que possui 21,5 km de extensão e foi inaugurada em 2010 pela CPTM. Nos finais de semana, o número de ciclistas salta para 4 mil, segundo dados do Metrô de São Paulo.

"Eles não fizeram o básico, que é um planejamento. Ninguém é contra as obras do monotrilho, que é um transporte de massa. Mas tem gente que usa a ciclovia para trabalhar e será afetada por essa interdição", disse o bancário e cicloativista Roberto Santana, de 34 anos.

É o caso do motorista particular Rosivaldo Lucena Silva, de 30 anos, que há um ano pedala pela ciclovia entre Santo Amaro, onde mora, e o Morumbi, onde trabalha, na zona sul da capital. "Usando a ciclovia eu demoro 25 minutos da casa ao trabalho. De ônibus seria uma hora e meia. Estão querendo que a gente vá pela marginal?", indagou Silva.

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Agora, a secretaria informou que vai estudar rotas alternativas antes de interditar o trecho da ciclofaixa, que possui 21,5 km de extensão e foi inaugurada em 2010 pela CPTM. Nos finais de semana, o número de ciclistas salta para 4 mil, segundo dados do Metrô de São Paulo.

"Eles não fizeram o básico, que é um planejamento. Ninguém é contra as obras do monotrilho, que é um transporte de massa. Mas tem gente que usa a ciclovia para trabalhar e será afetada por essa interdição", disse o bancário e cicloativista Roberto Santana, de 34 anos.

É o caso do motorista particular Rosivaldo Lucena Silva, de 30 anos, que há um ano pedala pela ciclovia entre Santo Amaro, onde mora, e o Morumbi, onde trabalha, na zona sul da capital. "Usando a ciclovia eu demoro 25 minutos da casa ao trabalho. De ônibus seria uma hora e meia. Estão querendo que a gente vá pela marginal?", indagou Silva.

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