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Após incêndio, Temer estuda tirar gestão do Museu Nacional da UFRJ

Em encontro, empresários reclamaram da governança e da gestão dos museus e das instituições culturais do País

Incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro: para muitos, era tragédia anunciada (Ricardo Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 09h56.

Brasília - O presidente Michel Temer estuda editar uma medida provisória para retirar o Museu Nacional da alçada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), depois que empresários e banqueiros demonstraram preocupação com a gestão da entidade.

Na quarta-feira, 5, em reunião com presidentes de empresas e representantes de bancos públicos e privados, Temer fez um apelo para que participem da composição de fundos a serem criados para a reconstrução do museu e manutenção do patrimônio histórico e cultural.

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A ideia da MP foi discutida no encontro e os empresários reclamaram da governança e da gestão dos museus e das instituições culturais do País. A ideia de retirar o Museu Nacional da UFRJ foi apresentada como uma contrapartida. O governo, no entanto, ainda não definiu os termos da medida. A ideia é passar a gestão do museu para o governo federal, provavelmente sob os cuidados do Ministério da Educação.

Na terça-feira, os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Educação, Rossielli Soares, e da Cultura, Sérgio Sá Leitão, criticaram a gestão da UFRJ. Em entrevista coletiva depois da primeira reunião feita pela cúpula do governo após a tragédia, os ministros afirmaram que não faltaram recursos para a instituição e, por decisão da universidade, os repasses para o museu diminuíram ao longo dos anos.

A reitoria da universidade rebateu o governo e disse que houve falta de verbas para a manutenção adequada do prédio histórico, do século 19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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