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Após greve, aulas na rede estadual baiana vão até março

Adiamento do ano letivo será feito para que sejam cumpridos os 200 dias obrigatórios de aulas

Sala de aula: ano letivo se estende até março na Bahia (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 16h23.

Salvador - Depois do fim da greve de 115 dias dos professores da rede estadual de ensino, a Secretaria de Educação da Bahia espichou o ano letivo até março, para que sejam cumpridos os 200 dias letivos obrigatórios. Segundo a secretaria, cerca de 1.200 das 1.411 escolas precisarão repor aulas até janeiro. Outras cerca de 200 terão turmas até fevereiro e nas restantes, localizadas principalmente em Salvador, onde a greve demorou mais para acabar, as classes seguem até 4 de março.

Os professores afirmam, porém, que só vão cumprir a agenda de reposições, se e quando o governo depositar os salários referentes aos três meses de ponto cortado dos docentes - medida adotada após a Justiça considerar a greve ilegal. Além disso, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia declara que não encerrou a greve, apenas suspendeu a paralisação. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o próximo dia 30.

Os docentes seguem pressionando o governo por um reajuste salarial linear de 22,22%, enquanto a administração estadual oferece, além dos 6,5% comuns a todo o funcionalismo baiano este ano, duas progressões de carreira, em novembro e abril, mediante participação dos docentes em cursos de qualificação. De acordo com o governo, os aumentos salariais, somados, representam reajustes entre 22% e 26%.

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Os professores afirmam, porém, que só vão cumprir a agenda de reposições, se e quando o governo depositar os salários referentes aos três meses de ponto cortado dos docentes - medida adotada após a Justiça considerar a greve ilegal. Além disso, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia declara que não encerrou a greve, apenas suspendeu a paralisação. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o próximo dia 30.

Os docentes seguem pressionando o governo por um reajuste salarial linear de 22,22%, enquanto a administração estadual oferece, além dos 6,5% comuns a todo o funcionalismo baiano este ano, duas progressões de carreira, em novembro e abril, mediante participação dos docentes em cursos de qualificação. De acordo com o governo, os aumentos salariais, somados, representam reajustes entre 22% e 26%.

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