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Após críticas do diretor da PF, Dilma recua e abre os cofres

Em reunião no Palácio do Planalto, o delegado Leandro Daiello, diretor-geral da PF, ouviu uma proposta oficial para fechar acordo

Polícia Federal: na mensagem, Leandro Daiello queixou-se que o governo não prestigia a corporação que estanca a sangria dos cofres públicos (Marcelo Camargo / Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 20h56.

São Paulo - Depois de receber duras críticas da cúpula da Polícia Federal , o governo Dilma mostrou nesta quarta-feira, 11, que está disposto a ceder.

Em reunião no Palácio do Planalto, o delegado Leandro Daiello, diretor-geral da PF, ouviu uma proposta oficial para fechar acordo.

Delegados e peritos da PF deverão receber R$ 3 mil e mais 10,8% em janeiro de 2017, 4,75% em janeiro de 2018 e 4,50% em 2019.

Escrivães e agentes: R$ 1.800 e o mesmo porcentual escalonado para os próximos três anos.

A proposta do governo será submetida às entidades representativas dos policiais federais.

A proposta do governo foi apresentada depois que Daiello distribuiu mensagem interna na PF com pesadas críticas ao governo, que agoniza no Senado em meio à votação do processo de impeachment da presidente. A reposição salarial dos federais pode ser uma das últimas medidas de Dilma.

Na mensagem interna, Leandro Daiello queixou-se que o governo não prestigia a corporação que estanca a sangria dos cofres públicos.

"Assim, a instituição que investiga, combate a corrupção e apura irregularidades, sempre fiel ao regramento jurídico e de forma republicana, sai das negociações sem nenhuma sinalização de reconhecimento."

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Delegados e peritos da PF deverão receber R$ 3 mil e mais 10,8% em janeiro de 2017, 4,75% em janeiro de 2018 e 4,50% em 2019.

Escrivães e agentes: R$ 1.800 e o mesmo porcentual escalonado para os próximos três anos.

A proposta do governo será submetida às entidades representativas dos policiais federais.

A proposta do governo foi apresentada depois que Daiello distribuiu mensagem interna na PF com pesadas críticas ao governo, que agoniza no Senado em meio à votação do processo de impeachment da presidente. A reposição salarial dos federais pode ser uma das últimas medidas de Dilma.

Na mensagem interna, Leandro Daiello queixou-se que o governo não prestigia a corporação que estanca a sangria dos cofres públicos.

"Assim, a instituição que investiga, combate a corrupção e apura irregularidades, sempre fiel ao regramento jurídico e de forma republicana, sai das negociações sem nenhuma sinalização de reconhecimento."

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