Brasil

Após acidente trágico, perícia no Itaquerão é iniciada

Somente depois da perícia será decidido por quanto tempo a obra vai ficar parada

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 11h12.

São Paulo - Os trabalhos de perícia que visam apurar as causas do grave acidente ocorrido no Itaquerão, onde na última quarta-feira morreram dois operários após a queda de um guindaste sobre parte das estruturas do estádio do Corinthians, foram iniciadas no final da manhã desta quinta.

O local que deverá abrigar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, além de outros jogos da competição, já conta neste momento com a presença de autoridades da Defesa Civil e do Ministério do Trabalho, além de representantes do Sindicato dos Operários.

O coordenador da Defesa Civil, Jair Facca de Lima, ainda não quis se pronunciar oficialmente nesta quinta, mas ele adiantou que somente depois da perícia será decidido por quanto tempo a obra vai ficar parada.

A vistoria no Itaquerão deverá durar cerca de quatro horas nesta quinta, sendo que a tendência é a de que os anúncios oficiais das causas do ocorrido ocorrerão somente depois da realização completa da perícia.

Na última quarta-feira, a Defesa Civil já havia realizado uma vistoria preliminar no Itaquerão, após o acidente ocorrido no começo da tarde de quarta-feira. Naquela ocasião, Jair Facca de Lima adiantou que a estrutura do estádio corintiano não foi afetada com a queda do guindaste no setor leste, assim como já havia confirmado a construtora Odebrecht, responsável pela obra.

Por causa dos estragos provocados pelo acidente que matou os operários Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44, 30% do canteiro de obras do Itaquerão foi interditado. Após o trabalho da Defesa Civil, em conjunto com a Polícia Científica, um laudo com as condições do estádio será produzido.

Acompanhe tudo sobre:CorinthiansEsportesEstádiosFutebolItaquerão

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho