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Apenas Reitoria pode afastar diretor da USP Leste

Na reunião de quarta, 11, foi definido que a decisão de afastamento ainda teria de ser oficializada pela própria congregação. Boueri continua como diretor

USP Leste: unidade não cumpriu exigências de despoluição do solo, que tem metano, gás inflamável, e foi autuada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) (USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 16h10.

São Paulo - Depois de a congregação da USP Leste, em reunião aberta, aprovar o afastamento do diretor José Jorge Boueri Filho da unidade, a reitoria da universidade defendeu que o órgão não tem autonomia para tomar essa decisão. Apenas o reitor teria esse poder.

A decisão da congregação se baseou em trecho do estatuto da USP em que se define que o órgão pode "deliberar sobre a aplicação da pena de demissão de membros do corpo docente".

Na reunião de quarta, 11, foi definido que a decisão de afastamento ainda teria de ser oficializada pela própria congregação. Boueri continua como diretor.

O estopim da crise na USP Leste foi a colocação de placas na unidade informando "interdição" de parte do terreno câmpus por contaminação no solo e risco á saúde. A unidade não cumpriu exigências de despoluição do solo, que tem metano, gás inflamável, e foi autuada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Professores, funcionários e alunos estão em greve. A área ocupada pela unidade, que está na várzea do Rio Tietê, tem solo poluído.

Entre as exigências da Cetesb, há a instalação de sistema de extração de gases dos prédios, além de avaliações de risco à saúde. A Cetesb deu 60 dias para a USP atender à advertência.

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A decisão da congregação se baseou em trecho do estatuto da USP em que se define que o órgão pode "deliberar sobre a aplicação da pena de demissão de membros do corpo docente".

Na reunião de quarta, 11, foi definido que a decisão de afastamento ainda teria de ser oficializada pela própria congregação. Boueri continua como diretor.

O estopim da crise na USP Leste foi a colocação de placas na unidade informando "interdição" de parte do terreno câmpus por contaminação no solo e risco á saúde. A unidade não cumpriu exigências de despoluição do solo, que tem metano, gás inflamável, e foi autuada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Professores, funcionários e alunos estão em greve. A área ocupada pela unidade, que está na várzea do Rio Tietê, tem solo poluído.

Entre as exigências da Cetesb, há a instalação de sistema de extração de gases dos prédios, além de avaliações de risco à saúde. A Cetesb deu 60 dias para a USP atender à advertência.

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