Ao renunciar, ministro do PP defende "clima de diálogo"
Na carta endereçada à presidente, o ex-ministro justifica que pede exoneração por causa da decisão tomada pelo PP de desembarcar da base aliada da petista
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 18h18.
Brasília - Ao entregar sua carta de demissão do cargo de ministro da Integração Nacional nesta quarta-feira, Gilberto Occhi afirmou ao chefe de gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, que o PP "não é um partido radical" e que quer manter o "clima de diálogo" com o governo Dilma Rousseff.
Na carta endereçada à presidente - entregue por Occhi a Wagner por volta do meio-dia no Palácio do Planalto -, o ex-ministro justifica que pede exoneração por causa da decisão tomada nessa terça-feira, 12, pelo PP de desembarcar da base aliada da petista.
"Em virtude da decisão tomada pelo PP, partido que honrosamente me indicou para compor a vossa equipe, de deixar a base de apoio do vosso governo, venho respeitosamente apresentar o meu pedido de exoneração do cargo de ministro da Integração Nacional", acresceu Occhi.
Na carta, o ex-ministro agradece Dilma "pela confiança a mim conferida nestes últimos dois anos", desde quando assumiu o comando Ministério das Cidades, no primeiro mandato de Dilma, até sua posse como ministro da Integração, em janeiro de 2015.
"A oportunidade que tive de representar Vossa Excelência e o Partido Progressista em inúmeras ações e de ter contribuído junto com as equipes com quem trabalhei em importantes projetos do governo será guardada de forma permanente em minha vida", diz.
A expectativa é de que os diretores gerais do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), ambos indicados pelo PP, entreguem seus cargos nos próximos dias.
Brasília - Ao entregar sua carta de demissão do cargo de ministro da Integração Nacional nesta quarta-feira, Gilberto Occhi afirmou ao chefe de gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, que o PP "não é um partido radical" e que quer manter o "clima de diálogo" com o governo Dilma Rousseff.
Na carta endereçada à presidente - entregue por Occhi a Wagner por volta do meio-dia no Palácio do Planalto -, o ex-ministro justifica que pede exoneração por causa da decisão tomada nessa terça-feira, 12, pelo PP de desembarcar da base aliada da petista.
"Em virtude da decisão tomada pelo PP, partido que honrosamente me indicou para compor a vossa equipe, de deixar a base de apoio do vosso governo, venho respeitosamente apresentar o meu pedido de exoneração do cargo de ministro da Integração Nacional", acresceu Occhi.
Na carta, o ex-ministro agradece Dilma "pela confiança a mim conferida nestes últimos dois anos", desde quando assumiu o comando Ministério das Cidades, no primeiro mandato de Dilma, até sua posse como ministro da Integração, em janeiro de 2015.
"A oportunidade que tive de representar Vossa Excelência e o Partido Progressista em inúmeras ações e de ter contribuído junto com as equipes com quem trabalhei em importantes projetos do governo será guardada de forma permanente em minha vida", diz.
A expectativa é de que os diretores gerais do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), ambos indicados pelo PP, entreguem seus cargos nos próximos dias.