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Anvisa proíbe venda de pomada para trança

O cosmético está sendo barrado por conta de efeitos indesejáveis provocados nos olhos e também por irregularidades da empresa fabricante

Anvisa: A agência explicou que a medida foi tomada porque a Microfarma, que fabrica a Cassu Braids, não está regularizada para produzir a pomada (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de janeiro de 2023 às 09h58.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) determinou na sexta-feira passada, 6, a proibição do uso, produção, distribuição e comercialização da Cassu Braids, uma pomada capilar usada para modelar e fixar penteados, como tranças. O cosmético está sendo barrado por conta de efeitos indesejáveis provocados nos olhos e também por irregularidades da empresa fabricante.

A agência explicou que a medida foi tomada porque a Microfarma, que fabrica a Cassu Braids, não está regularizada para produzir a pomada. Além disso, a empresa também está com o CNPJ inapto junto à Receita Federal e com a licença sanitária cancelada desde 2018.

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Outro motivo apontado pela agência foi a alta quantidade de pessoas que relataram ardência nos olhos e dificuldades para enxergar após a aplicação do produto no cabelo.

A distribuidora da Cassu Braids, a Cassulinha Cabelos, afirma que o ocorrido diz respeito somente a Microfarma. A reportagem tentou entrar em contato com a fabricante, mas não conseguiu contato com a empresa.

"Os consumidores que usaram o produto relataram irritação ocular pálpebras inchadas e dor nos olhos, além de dificuldade de enxergar, o que ocorreu ao lavarem o cabelo, após o uso do produto. Os casos seguem em investigação", informou a Anvisa por meio de nota.

A agência avisa os consumidores que compraram a pomada para não usá-la, e pede que entrem em contato com a Microfarma para devolução.

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